quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Natal em FAMÍLIA
Minha mãe é um pouco contra todos os rituais por achar essa data triste, já meu pai - menos realista e mais "nas nuvens" - sempre tentou preservar o espírito natalino e toda a magia que envolve essa data. E assim sempre aconteceu: todo dia 24 íamos celebrar o tão esperado momento Papai Noel com a família paterna. Era gente pra dedéu, comilança, árvores e presépios dignos de novela. Minha avó paterna - do tipo alemoa batata - sempre fazia biscoitos natalinos (que, na realidade, têm um nome bem mais chique em alemão, mas eu nunca saberia) e a criançada fazia A festa. Como caçula de todos os 10 primos, sempre fui a mais paparicada e, obviamente, a que me dava melhor no quesito presentes. Era jipe da bárbie, carro, clube, maletuxa da Xuxa, enfim, presentes não faltavam. A farra era tão grande que até tínhamos um repertório pronto; a família se reunia e cantava em alemão, uma beleza!Era muito bom mesmo!
Posso dizer que sempre fui muito feliz nos meus finais de ano, mas, parando para pensar na próxima segunda-feira, não acho que serei mais infeliz por passar a noite apenas na companhia do meu irmão e da minha mãe. Claro, festa cheia é festa animada - ainda mais quando a turma curte um levantamento de copo - porém, estar com quem se gosta pode ser o bastante. Não que eu não gostasse das pessoas de antes, muito antes pelo contrário, o que acontecia, muitas vezes, é que a gente não convivia tanto e se encontrava praticamente nessas datas comemorativas. Todos devem saber o que estou querendo dizer, é normal - ainda mais no meu caso; uma pirralha perto dos outros.
Nesse dia 24 vou estar ao lado daqueles que sempre estão comigo, buscando o melhor para mim. E é justamente essa a graça, o encanto do Natal. Fico pensando cá com os meus botões, quantas pessoas se odeiam, não se suportam e são "obrigadas" a cear juntas?? Triste, muito triste.
Evidente, nosso natal será sim mais alegre quando nossa família crescer e eu já tiver uma penca de filhotes para celebrar. De qualquer forma, espero uma noite maravilhosa, porque nós 3 (e talvez meu pai, se ele resolver sair da toca) nos bastamos. Aprendemos a compartilhar nossas emoções, ansiedades, angústias e felicidades. Conversamos como bons e velhos amigos até de madrugada - como acontece seguido aqui em casa. Melhor que os presentes, o chester, os doces natalinos e o panetone, só a minha família.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Cypress Hill e Júlia; Júlia e Cypress Hill
Ontem fui ao show do Cypress Hill, sim os caras loucos de Los Angeles. Mas o que isso tem demais? (Tirando o fato que ninguém me imagina num desses, creio eu). O detalhe está em como fui: sozinha. Yess, totalmente alone with myself. Loucura? Não, apenas fui "cobrir", tirar umas fotinhAs pro novo site que estou colaborando http://www.aham.com.br/. Aliás, entrem...quando ele entrar no ar!hehee
Bom, cheguei lá umas 21h50, achando estar mega atrasada, afinal de contas o show estava marcado pras 22h - ao menos o show de abertura do tal Tony Touch. Enfim, não sei como, mas eu devia ser a única a acreditar na divulgação da imprensa, pois o resto, mil vezes mais inteligente que eu, chegou pelas 23h. Antes disso, foi meio deprê, confesso. Meia dúzia de gatos pingados e eu sozinha, feito uma louca. Ainda tava arrumadinha, porque pretendia ir pro pagode depois - isso é que é ser eclética!
Espera e mais espera, assim foi minha noite. Porém, o que quero relatar aqui é o fato de ter ido sem companhia. Sério, as pessoas ficam meio chocadas, acho que muita gente deve ter tido pena de mim. Algumas não acreditam, outras queriam até fotografar este momento!hehee Mas, eu juro que não me senti mal, eu gosto de observar as pessoas e isso só se faz sozinha. Tirando a ida e, principalmente a volta, não vejo problema algum.
Aos poucos o Pepsi foi enchendo e umas figuras muitooo originais foram surgindo: era gente engessada, era hippie, era casal moderninho e claro "os manos do rap". Olha, tinha cada uma que fiquei até com vontade de perguntar da onde haviam tirado aquelas vestimentas, nada me faz acreditar que aquelas roupas são usadas todos os dias, nada!
As poucas moças que apareceram capricharam no visual beyoncé, rolava até salto fino para assistir a um show, acreditem!O que falar daquelas que subiram no palco então...tipo assim, vamos fazer parte do cenário, estamos num clip do multishow. hehehhe Demais mesmo!
Valeu muito a pena pela experiência e também porque eu gosto desse estilo de música, dá muita vontade de dançar. Do contrário, não sei o que seria de mim, talvez não tivesse aguentado. Por sorte, também liberaram minha entrada no camarote - suuuuuper lotado, aliás (lê-se ironia).
Por hoje é só pessoal, ainda estou um pouco traumatizada com a minha volta para casa. Depois de 357 táxis lotados e um frio do cão, ainda tive que ouvir que a Farrapos era bem longe. Imagino só o que as moçoilas de shortiinho não escutaram...é, se bem que elas estavam acompanhadas!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Tudo azul...
Sexta "perdi" um dos meus estágios, mas não me abalei. A justificativa foi muito justa: não tinha "trabalho" pra mim na empresa. Claro, é um pouco triste, ainda mais porque ninguem gosta de ficar indo atrás de estágios e a graninha fará falta. Por outro lado, como me foi dito, não tava conseguindo aprender nada de muito importante dentro da minha área. C'est la vie, logo consegue-se algo bom. Tá, mas então por que estou tão bem?Meio sem sentido começar pelo "emprego" perdido...hehehe
Tudo tem seu lado positivo e agora já não sou mais uma pessoa enlouquecida que trabalha 8h e vai pra aula de noite. Aliás, minhas aulas já estão mais pra lá do que pra cá, estamos naquela fase "aguardar notas". Incrível né, sou sempre assim, uma hora faço mil coisas e em outra faço nada!Sim, pra completar eu tinha tirado férias do outro estágio, para estudar pras provas finais...e agora?heeheh Bem, sai de uma rotina louca para outra totalmente relax!!
Hoje já comecei uma nova vida e a primeira atitude foi correr na Redenção. Não precisei acordar tão cedo e mesmo assim meu dia rendeu. Coisa bem boa. Exercitar-se, depois tomar um solzinho e poder continuar dando mais atenção a uma alimentação mais saudável. Tudo "culpa" do verão. Que maldito não? Maravilhoso...
Já não temos aquela cor de doente, já não passamos tanto frio na fila pra noite, as roupas caem melhor, as frutas ficam mais gostosas, beber água é uma alegria, tudo fica muuuito melhor. Pena que ainda não podemos nos emocionar tanto, afinal continuamos na primavera e venta muito pelas bandas de cá.
De qualquer forma, já me sinto bem mais feliz. Parece que as preocupações vão embora e a gente se sente mais disposta. E o que dizer de um banho de piscina então? Domingo foi a melhor coisa que podíamos ter feito, ainda mais depois da noite de sábado (créditos para a Mari, moradora do complexo aquático heheh).
Como vocês podem notar são mudanças atrás de mudanças. Acho que a minha iniciativa de mudar completamente o "visu" acarretou essa série de novidades - sim, para quem não viu, ou simplesmente não teve a capacidade de perceber, cortei E pintei a mufa. hehe
Bom, resolvi dar as caras só para não deixar uma leitora que outra desapontada, ou sem rumo!hhehehe Zurei!Espero que tudo continue assim, porque pra mim tá mais que perfeito. Não tem jeito...a melhor forma de encarar o dia-a-dia é desencanando. Agora decidi ser assim, pensar menos, esperar menos, me atucanar menos. A vida só vai pra frente quando a gente se dá conta disso e percebe que aproveitar e prestar atenção em si próprio é o que vale!
Beijos a todos!heehhe Até mais meiga estou...
Aiai
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
O Morro dos Conventos continua lindo...
Nesse feriadão, resolvi pegar uma mochila e me mandar para o Morro dos Conventos - o lugar perfeito para um retiro espiritual. Não sei explicar, mas essa praia me faz muito bem. Não tenho amigos por lá, apesar de freqüentá-la há 19 anos. Triste né? Não. Na realidade, digo que não tenho amigos porque não tenho AQUELA TURMA da praia que a gente encontra só no verão. Passei anos da minha existência brincando sozinha, ou com a pirralhada catarinense que conheço por lá. A minha total falta de sorte se dá pela grande predominância do sexo masculino - falta de sorte...será?Nesse caso sim! Pois bem, os anos foram passando e a diferença de idade com relação à piazada tornou-se enorme, impraticável. Começou a época das "festinhas" e eu em crise. Até que encontrei UMA amiga, a Gisele. Foi a minha salvação - e acredito que a dela também. Nisso, eu também já tinha retomado o contato com o Kiko, um ex-amigo dos tempos das fraldas. No final das contas, éramos nós duas, ou eu sozinha (quando a moça ficava com vergonha dos meninos) jogando futebol com um bando de homem. Apesar de todo o drama existencial a respeito de companhias, eu amo aquele lugar. Me sinto em casa, principalmente porque lá todos se conhecem e se ajudam, uma verdadeira família. Além disso, tenho a honra de ser filha do Gasolina, o cara mais famoso do pedaço. É impressionante como o sr. Márcio tem conhecidos, já virei até a Gasolininha!
Quando vou para lá, agora passar alguns dias, não mais 3 meses como antigamente, já vou sonhando com o descanso e em respirar o ar puro dessa parte quase inóspita do litoral barriga-verde. É...também não é pra tanto, o carnaval BOMBA. Aliás, esse fenômeno deveria ser objeto de estudos: como um local tão pacato transforma-se tanto na época do carnaval? É inacreditável.
Falando em carnaval, só participei uma vez dessa loucura. Sair só com machos tudo bem, mas em fevereiro já é demais; acabava ficando em casa. Quando a minha companhia feminina resolveu ir, em 2006, lá fui eu prestigiar o evento de milhares de pessoas enlouquecidas com suas camisetas de blocos e fantasias. Ainda bem que são só duas "noites"! Se alguém já foi, vai entender o porquê.
Voltando ao foco, esse findi alongado estava ótimo, mesmo com ventos de 350km/h que não nos deixavam por o nariz na sacada. Pude rever meu pai e até enjoar da cara dele (hey papi, brincadeirinha viu? hehe) de tanto que ficamos grudados - eu já disse a área do "apertamento" que nós temos? Pequeno é apelido, tá concorrendo com a casa de Garopaba. Porém, as vistas, tanto da janela, de onde vemos o mar, quanto da sacada, de onde vemos as dunas, são impagáveis!
Renovada estou, talvez nem tanto por causa de uma maldita gripe que não me deixa parar de tossir, e pronta para a semana que vem pela frente. Adoro minha faculdade, mas, graças ao Senhor, as aulas estão na reta final. Boa semana a todos e não esqueçam: falta 5 dias para o próximo Sábado!Nunca é demais lembrar...hehe
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Fernanda Lima que se cuide!
Ácido das gorduras dos quadris é importante para o cérebro do feto. Segundo estudo, esta seria a razão pelas quais os homens preferem as curvilíneas.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL178786-5603,00-MULHERES+COM+CURVAS+TEM+FILHOS+MAIS+INTELIGENTES+APONTA+ESTUDO.html
Feito mulherada, abaixo a magreza! Vamos todas se alimentar bem para termos filhotes inteligentes. Mas, cuidado: a pesquisa mostra a importância das curvas, não confundiremos com banhas!Bom...a não ser que vocês queiram ser provedoras de gênios. É uma opção; gordinha, porém orgulhosa de sua cria. O ideal é encontrar o meio-termo. Se isso for realmente um fator de influência, Fernanda Lima que trate de incentivar bastante os gêmos a lerem e estudarem, caso contrário...já viu né!
domingo, 11 de novembro de 2007
Duas dicas cinematográficas:
Nunca havia visto um filme do ator Gael García Bernal - não, eu não assisti Diários de Motocicleta, nem Babel. Já tinha ouvido comentários sobre o mesmo e pude conferir que o cara é bom de verdade. O filme mostra a complexidade das relações humanas, através da vida desgraçada de um homem e suas mulheres. A parte feminina, aliás, é completamente insana e até mesmo a mais sensata de todas entra em surto, em determinado momento. O vocabulário é nada polido e palavras de baixo calão são ditas nas cenas mais inusitadas (em espanhol ainda, fica muito melhor). As mulheres são desbocadas, possessivas, obcecadas, apaixonadas, carentes...comecei a ficar preocupada e conclui: realmente, nós somos impulsivas demais, pobres homens. Ele está longe de ser um santo, muito pelo contrário, ele é o Don Juan da história e, no final, vai para cama com todas as fêmeas possíveis. Mas, é justamente essa a melhor crítica: o cara consegue "comer" - com o perdão da palavra - todas, entretanto o que ele ganha? Apenas a infelicidade de não ter o amor de nenhuma. Sim, o Don Juan em questão é muito infeliz. Bem, quem estiver a fim de ver um filme bom, é uma dica. Ah, aconselho não ir com pais, mães, ou pessoas que não tenhas intimidade, dessa vez as cenas são completamente explícitas. hehe
A minha outra dica é Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris. Fazia tempo que não assistia a um filme americano e esse serviu até para quebrar paradigmas e preconceitos contra filmes dos EUA. A sessão gratuita, no Santader Cultural, estava lotada, inclusive de pessoas que já haviam visto o filme. Na saída, entendi o porquê de repetirem a dose.
A comédia é muito inteligente e as personagens muito interessantes. Os mais variados perfis psicológicos são representados através da família da pequena Olive, uma menina que sonha em ser Miss, mesmo sendo o oposto do estereótipo estabelecido. A vontade que tenho, nesse exato minuto, é desatar a contar todos os detalhes, mas não quero ser chata e acho que realmente vale assistí-lo.
As dificuldades de sermos humanos, com desejos, ambições e frustrações, são retratadas em ambos os casos. Relações impossíveis de ignorar-se e se viver sem. Afetos que vão desde o mais carnal dos desejos, ao mais puro sentimento. Sugestões de alguém que teve a sorte de escolher duas ótimas tramas e que também vive os mesmos dilemas de um ser normal, como outro qualquer.
sábado, 10 de novembro de 2007
Relação de irmão
Nunca fomos de brigar e, na realidade, só nasci porque ele insitiu muito para a minha mãe comprar uma mana "teresa" no supermercado. Enfim, não fui comprada e nem sou Teresa, mas tive a sorte de pertencer a uma família maravilhosa.
Qual irmão financiaria o carnaval da irmãzinha pelo simples prazer de vê-la feliz? Qual irmão se preocuparia tanto a ponto de perder seu tempo com conselhos para aquela que ele viu nascer? Qual irmão choraria e ficaria nervoso, quando pequeno, por ver a irmã chorar? Qual irmão se prestaria a ir dois dias seguidos na Redenção para ficar fazendo poses, em um calor de 36º, para que a maninha pudesse tirar fotos? O meu. E esses são apenas quatro exemplos do que ele faz por mim, todos os dias.
Sou muito privilegiada e não me dou conta disso. A nossa relação é tão boa que me acostumei, e isso é ruim. É preciso dar mais valor aos que nos cercam e isso aprendemos depois de perdê-los, não adianta. Esses tempos senti na pele a dor de ser ignorada e passei a dar muito mais valor para a nossa convivência. Andava um pouco estressada e largava todas as minhas revoltas para cima da minha família. Mãe é mãe e sempre acaba tolerando, agora irmão não, e foi exatamente o que aconteceu. Marcel Preis simplesmente não dirigia uma palavra a minha pessoa; quando muito, um olhar. Foi um dos piores tempos da minha existência - sem dramas. Depois de alguns dias de tortura e uma conversa franca, tudo voltou ao normal.
Agora, a cada dia que passa, procuro pensar mais e mais em como nunca quero perder essa relação e tenho certeza absoluta que não a perderei. Somos amigos de verdade, conversamos sobre os mais diversos assuntos ( do dia-a-dia estudantil de cada um aos problemas amorosos). Compartilhamos momentos maravilhosos e compartilhamos até nossos pertences ( incluindo escova de dentes, mas foi só um dia e por engano).
Com o passar dos anos nossa proximidade aumenta e nossos planos para o futuro crescem. Sempre que podemos, estamos juntos e, nas ruas, devem pensar sermos um casal de namorados. Quando um arranjar um amor, o outro terá que se virar para não perder a companhia garantida pro cinema. Já combinamos de termos filhos na mesma época e ele já estipulou o time e o esporte favorito dos meus filhos - Grêmio e futebol; meu marido terá opinião nula nessa questão, coitado.
Nesse exato momento, estou no quarto dele, ambiente de localização do computador da casa, e ele está na sala, assistindo ao Márcio Garcia- bom, muito bom hehehe. E, apesar de estarmos fazendo coisas distintas, a todo instante um comenta algo com o outro e falamos alguma palavra do nosso vocabulário particular. Sim, até isso nós temos.
sábado, 27 de outubro de 2007
CANSEI.
Não apenas pelos meus dias corridos, até porque estou longe de ser a única no Mundo a ter semanas assim, mas pelos acontecimentos mais recentes.
Cansei da hipocrisia das pessoas, cansei de ficar sem resposta, cansei das noites sempre iguais, cansei das pessoas sempre iguais que frequentam as noites, cansei de esquecer coisas importantes durante o dia, cansei das pessoas que nada falam, cansei de falar demais.
Cansei de certos padrões, cansei de ter que comprar ingressos, cansei da rotina, cansei das desculpas esfarrapadas, cansei de pensar demais, cansei de esperar, cansei dessa cidade, cansei desse país.
Cansei das músicas de sempre, cansei das pessoas chatas que insistem em nos rodear, cansei de esperar minha Superinteressante, cansei de gente fazida, cansei de falsidade, cansei de estar à disposição, cansei de ser legal, cansei de tentar entender, cansei de não pensar em mim.
Cansei até de escrever cansei e cansei tanto, que hoje nem consegui dormir muito. Acho que está na hora de fugir para bem longe. Antecipar aquela viagem e ir para um outro hemisfério, onde quase ninguém conheça Júlia Preis e a língua falada não seja o português. Pelo menos as frases de sempre terão um pouco mais de graça...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Corazón Partío...
Coração partido mata, diz estudo
Segundo cientistas, relacionamentos ruins elevam em 34% as chances de ataque cardíaco. Experiências desagradáveis seriam mais marcantes que as positivas.
Já apareceu com freqüência em livros e filmes, e há muito tempo os médicos suspeitavam disto. Agora, a ciência provou: pode-se, sim, morrer de um "coração partido".
O estudo, envolvendo 9.000 britânicos, foi divulgado no periódico científico "Archives of Internal Medicine". Ele revelou que o estresse e a ansiedade gerados por um relacionamento ruim podem aumentar o risco de doenças do coração. As chances de alguém nessa situação sofrer um ataque cardíaco ou dores no peito aumentam em 34%, comparado a pessoas que vivem em harmonia com seus parceiros
"O coração de uma pessoa parece ser influenciado por relacionamentos negativos", disseram os pesquisadores. "Nós mostramos que aspectos negativos de relações íntimas (...) estão associadas a doenças coronarianas."
Aí está um trecho de uma notícia do site G1, do dia 11 deste mês. Estava guardada em meus rascunhos e precisava muito postá-la. Muito boa mesmo!
Alguém já sabia disso? Eu não. Por mais que saibamos o quão influente o psicológico é para nossa saúde, essa foi demais. Mas, eu acredito. Se estresse leva a problemas cardíacos, imaginem o que um pé-na-bunda não seria capaz de fazer!!
Agora ficou provado, estamos liberados para, como já diria Jesebel de Chocolate com Pimenta (É assim será? Como vou saber o português correto de um nome de personagem?? Não estou a fim de procurar no google!!), dizer: Oh como eu sofro!E o melhor, podemos colocar a mão no peito e ainda suspirar melancolicamente!
Para os sofredores de plantão a descoberta foi perfeita. Para mim, apenas mais um cuidado relacionado ao órgão coração (óbvio, nunca seria sofredora, nunca seria!). Agora, além de exercícios, alimentação saudável, isso e aquilo, ainda teremos que cuidar para não sofrermos de romantismo excessivo. Sim, romantismo, pois os românticos sempre acabam sofrendo e aí nasce mais um coração partido. Talvez, o melhor seja não o ter mesmo, afinal ele serve pra quê? Se as experiências negativas marcam mais que as positivas, a solução é eliminá-lo de nossas vidas! E eu pensando que algumas pessoas tivessem problemas...
Renata, sou tua fã! Sempre esteve certa, eu que não sabia. Viverás até os 100 anos...
domingo, 21 de outubro de 2007
Pecados Capitais
Hoje mesmo, fui ao Estúdio Coca-Cola do Papas com o Nenhum de Nós. Adorei. O público formado por um povo mais velho, a galera toda tranqüila (ainda leva trema isso?vai saber...), um clima romântico (não que eu tenha adorado essa parte, foi só um comentário) e muita música boa, além do número exato de pessoas para o tamanho do teatro - dava até para abrir os braços. Enfim, por que lhes conto isso? Na mosca! Até eu chegar lá, parecia que eu estava fazendo o maior esforço do mundo. Sério, eu penso umas 450 zilhões de vezes antes de fazer alguma coisa (= sair de casa). Findi pra mim é sinônimo de ficar em casa. Não à toa, minha resposta nas aulas de francês sobre o que fazíamos no final-de-semana era SEMPRE a mesma: "J'ai resté à la maison", ou, no máiximo, "J'ai fait rien". Traduzindo: "fiquei em casa", ou "fiz nada". Boa, muito boa!! E melhor, a mais pura verdade. Sair de casa, para mim, é um sacrifício gigantesco, algo de outro mundo. Tá, e durante a semana?Bem...saio de dia porque recebo para isso e saio de noite porque paga-se bem caro para isso. Capitalista eu? Imagina.
Sei que, além de amar ficar em casa, mas amar do fundo do meu coração ( ah...tirando as nights né, ninguém é de ferro), sou muito gulosa. Não é questão de comer TODA hora e SÓ porcaria, mas comer até estourar! Para me satisfazer preciso ficar mal, muito mal. Nada elegante! Outro grande desafio é comer apenas quando estou com fome. Como por olho grande, pela mais literal forma de gula. A fome já passou a horas e a julinha tá ali, firme e forte! Bom, sendo preguiçosa E gulosa meu futuro em termos de corpitcho parece brilhante né? E COMO!!!
A minha sorte é que a cegonha me entregou para uma mãe que come por obrigação (vê se pode!!!) e para um irmão que parece mais meu personal trainer. Sempre tive facilidade pra emagrecer e também não sou daquelas que come quando fica "mal", tipo deprê. A primeira coisa que faço é deixar de comer, quando fico doente então é - ironicamente - batata!
É...pensando bem messsmo, acho que isso já mudou faz tempo...iiixii, que futurto próspero me espera!!! hahahaha Júlia, Júlia, está na hora de tomar uma providência. Arranjar uma deprê (cruzes), ou tentar falar com algum superior celestial para que os dias tenham 30h?? Estou pensando seriamente em botar em prática minha maluca idéia de correr às 7h da matina. Será?
Tentaremos.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Fritando os miolos...
Não sei o resto da humanidade, eu sempre acabo naquelas máximas filosóficas: "Quem sou", "Para onde vamos", De onde viemos". Doidera né? Pois é, fico até com medo de mim mesma. Porém, existe algo que nos impede de livrar-nos disso tudo, já que é impossível ficar sem pensar. Minha mãe costuma dizer (aliás, como eu cito a minha mãezita por acá, hãm?) que quando vai pra praia gosta de descansar e ficar sem pensar. C'EST'IMPOSSIBLE!!Sorry mamy, mas essa aí não né, mesmo que a gente fique de pernas pro ar, estamos ao menos pensando: ai ai que vida boa, ou ai ai que vida mais ou menos, como diria meu ilustríssimo primo-tio-pai Álvaro Arns.
Existe até uma comunidade no orkut da qual participo chamada "imagino coisas antes de durmir". Tchê loco, não existe nada mais eu que isso! Chego a perder o sono só de ficar torrando os miolos com pensamentos doidos. A gente pensa nas tarefas esquecidas do dia que passou, pensa no findi que está por vir, pensa naquilo, naquele outro...e assim segue o baile, quando vê o tico e o teco já estão malucos de tanta informação. E esse blog então? Off course, as melhores idéias sempre surgem quando a gente deita.
O grande dilema de toda essa barda (vide dicionário de gírias do Morro dos Conventos, mais precisamente, vocabulário vasto do sr. meu pai) é, ao menos no meu caso, a credibilidade, sim, credibilidade que essas idéias ganham. Parece que elas nos consomem e vão entrando na nossa mente de tal forma que, muitas vezes, tomamos atitudes totalmente inesperadas e surpreendentes. Se no final a gente se arrepende? Olha, desde que eu não tenha feito mal a alguém, ou me prejudicado muito, NUNCA. O importante mesmo é fazer o que dá na telha, mesmo que depois a gente ache engraçado, ou tenha vergonha de olhar para certa pessoa. hehe
domingo, 14 de outubro de 2007
Um feriado, infinitas histórias.
Logo na sexta-feira já acordei às 14h, mantendo o meu ritual de todo o santo final-de-semana, cujas minhas horas de sono chegam a doze, por noite. PERFEITO. Ao longo do dia, vi TV - algo que não fazia há tempos- li um pouco, descansei e escolhi um filme, no cinema. Depois de muitas dúvidas e sessões perdidas, finalmente decidimos assitir ao Transylvania, mas antes comemos um saboroso e mega calórico Cavanhas. O filme é francês (para variar um pouquinho) só na teoria, pois na prática é uma mistura tão maluca de culturas e línguas que a gente chega a ficar confusa. As personagens principais, digamos assim, falam francês, porém tudo acontece na Romênia - o que significa pessoas falando romeno (?), ou seja, legendas em francês E em português. Até essa parte eu estava começando a ficar atordoada, precisava ler a legenda da minha língua natal e, ao mesmo tempo, queria muito ler em francês. Bom, digamos que consegui. Mas, não bastasse tudo isso, começa-se a falar em inglês! Aí já foi demais pro meu cérebro, escutava uma coisa (que tenho certa noção, até porque os diálogos eram fáceis) e lia em outras duas línguas, tudo junto e ao mesmo tempo!! Loucuras a parte, o filme é bastante interessante (= totalmente doido), vale a pena conferir - se estás acostumado com as cenas inusitadas dos filmes europeus.
No sábado, após dormir minhas 12h como de praxe, acordei com a programação do dia feita. Iríamos à Bienal e à Exposição da RBS. De fato fomos à exposição, acontecimento esse que não pode ser deixado de lado por uma formiga sequer. Todos, sem exceção, devem comparecer. Como havia passado pela seleção de facilitadores, já tinha certo conhecimento sobre a mesma, o que não fez dessa menos entusiasmante. A única tristeza é ter tido de visitar no findi, quando toda a população resolve ir e fica bem complicado. O bom mesmo é poder ficar um dia inteiro, para assistir a tudo e a todos e conferir instalações como as poltronas com rádio, a qual não consegui "vaga". Depois de toda aula de história e tanta tecnologia, ainda é possível assistir ao vídeo que reúne melhores momentos do jornalismo brasileiro - RBS e Globo, no caso - em telão gigantesco. Fiquei arrepiada, não teria como ser diferente. - Nessas horas tenho vontade de ser jornalista mesmo, repórter dessas que cobre uma guerra e descreve o sofrimento ou a vitória de um ser humano. Futuro alías, que a maioria das pessoas acha ser o único para estudantes do meu curso - Ao final de tanta informação, encontra-se a sala do silêncio, que de silenciosa não tem nada, ainda mais no sábado das crianças. Evidente, não tivemos fôlego para passear pela Bienal, que ficará para um próximo findi. Fizemos um saboroso lanche em um café muito simpático da Usina, pegamos nosso busão e retornamos para o lar-doce-lar. Antes, passei na locadora.
Após assistir um pouco mais de televisão, coloquei o filme no DVD e me fui para baixo do edredom. O escolhido? Efeito Borboleta. Acredito nem precisar comentar nada a respeito do mesmo, todos já devem ter assistido. Mas, se existe alguém que, como eu, insiste em não assistir àqueles filmes de sucesso absoluto, que TODO MUNDO assiste, por favor, não perca tempo. Terminada a trama maravilhosa do maluco Ashton Kutcher, ainda me deleitei nas páginas da Piauí de Outubro e assisti ao meu amigo Serginho Groisman.
Hoje apenas dormi, comi, assisti televisão e li. São quase 19h e o dia começa a ficar mais deprê. Acho que nada extraordinário acontecerá até a maldita segunda-feira chegar. Por enquanto, vou ficando por aqui...à espera da multidão que retorna do seu feriado, cheias de novidades e histórias pra contar. Eu, ao contrário, talvez escolha um outro filme para assistir e, assim, terei mais uma história para escutar.
sábado, 13 de outubro de 2007
Retalhação ou retaliação? Nem uma, nem a outra.
Erro de português é algo que me tira do sério. Não que eu seja um Pasquale, aliás, depois dessa, acredito estar bem longe disso. Mas poxa, tem gente que se puxa. É "seje" pra cá, "mim" fazer pra lá...é tanta palavra inventada que nem dá para acreditar. Não sei se é uma moda, ou sei lá o quê, mas foi algum maldito escrever "Encomoda", para todo o resto da humanidade orkutiana acreditar que incomoda é com "e". Bom, a partir daí já viram né, todos os derivados são escritos com "E"...pensando bem, pelo menos nesse ponto a galera é coerente.
Muitas palavras nos deixam na dúvida, são facéis de serem confundidas, principalmente quando chegamos nos malditos "S", "SS", "Ç", entretanto, também não é tão complicado assim. Escrever várias vezes e ver qual o jeito (SIM, JEITO É COM "J") parece uma tática muito boa. Porém, não entendo, qual o problema de consultar um dicionário??? Muito pior é escrever errado. Eu tenho um aqui do ladinho, na mesa do pc e juro que dá trabalho nenhum folhar umas páginas. Porém, se isso é realmente muuuuito difícil, já inventaram amansa-burro online sabiam?? Que grande descoberta.
Admito, naquele dia não olhei o meu amigo Melhoramentos, foi uma grande gafe. Também, não tive dúvidas, lasquei o "lh" com toda a convicção. Da próxima vez serei mais cuidadosa. De qualquer forma, mereço algum crédito por ter corrigido a falha - "antes tarde do que nunca".
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Notícias que chocam.
Ela já ficou grávida por 27 vezes, mas teve nove abortos.
Cláudia teve o primeiro filho aos 11 anos em Palmeiras dos Índios, Alagoas.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL148005-5605,00-MULHER+DA+A+LUZ+AO+FILHO+NO+INTERIOR+DE+SP.html
Leiam, por favor, leiam. Estou completamente chocada. Como se não bastasse dar a luz ao seu 18º filho, aos 40 anos, o pai da criança ainda é amigo de um de seus filhos e tem 15 anos - isso que estou ignorando um fator óbvio: ela "está" desempregada.
Depois dessa sucessão de má sorte, ainda é certo condenarmos a laqueadura, ou os médicos que a praticam??!?!Por um acaso, seria uma afronta "laquear" uma criatura dessas??!!?!Teria essa mulher CONSCIÊNCIA de toda a situação?!?!!?!
Aproveito o ensejo e, redirecionando um pouco o foco, resolvo entrar em um campo mais polêmico, o do aborto. Sou totalmente a favor, a favor da livre escolha. O equívoco está no fato das pessoas acharem que concordar com a descriminalização significa apoiar a prática. E sabem o que mais me indigna? A intromissão do homens nesse assunto, afinal, o que eles têm a ver com isso?? Seres humanos do sexo masculino têm direito a escolher quando querem ser pais, até aí, tudo bem. Mas, se a mulher não quer, o filho não "sai". É simples assim. Nós carregamos a criança na barriga por nove meses, nós sofremos as dores do parto, portanto, nós decidimos quando e quantos filhos queremos.
Pensando melhor, não é tão simples assim, não no Brasil (aliás, o que é simples por aqui?). Seria, se as pessoas no nosso país tivessem educação e informação suficientes. Se as pessoas tivessem consciência e discernimento a respeito da responsabilidade que é gerar um filho. O aborto nunca foi e está longe de ser a solução, também não deve ser banalizado ou pensado como um ato corriqueiro. A melhor saída é sim buscar métodos contraceptivos, orientar-se antes de qualquer conseqüência. Mas, será que vale a pena ter uma criança indesejada, condenado-a pro resto da vida a ser um estorvo? Será que uma mãe pobre, com outras dezenas de filhos no mundo, pode ter mais outro? Por outro lado, vale a pena matar um ser em formação que tem culpa nenhuma de ter sido concebido? Vale a pena passar por um procedimento tão doloroso e ter traumas tão grandes para o resto da vida?
São delicadas as questões e mais complicadas ainda suas respostas, por isso deixo-as em aberto. Ter uma posição sobre o assunto é algo muito difícil, depende da situação, do momento e de cada uma de nós. Minha única defesa aqui é da liberdade das mulheres em decidir o que fazer com o seu corpo e com a sua vida. Se o trauma de retirar um filho já é grande, retirá-lo sem condições básicas de higiene pode ser pior ainda. Esse é um problema de saúde pública e, idependentemente da opinião do Papa ou do Lula, mulheres continuarão morrendo ao tomarem essa decisão e executá-la de forma clandestina.
Ps.: Apesar de toda seriedade do post, não podia perder a piada: deêm só um "look" na lata da tia, pobre menino! Só podia ser virgem...
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
E o sucesso de Mônica só aumenta...
Aí está a prova da piada mais recente no Congresso. Observem que a criatura não se dá nem ao trabalho de tentar ser discreta, a moral é escancarar mesmo. Ver a revista em casa?? Imagina, é muita curiosidade!!No fundo, todos admiram Renan Calheiros e a revista só valoriza o cara. Ou vocês têm dúvidas que o mais importante para um homem é a mulher com que ele, vamos ser polidos, tem/teve relações sexuais??? O negócio é que, no final, tudo acaba em baixaria (lê-se partes baixas) - e não em pizza como dizem por aí.
A foto eu retirei do G1, quem quiser pode se divertir por lá...
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Gerúndio: causador de todos os problemas brasileiros...
O problema, vejam bem, é muito maior. Hoje à tarde, voltava da minha caminhada pós-estágio, pela avenida Nilo Peçanha, curtindo um pouco de ar puro (é...talvez nem tanto)e escutando rádio, quando começou o Pretinho Básico.Adentrei em casa e, estava eu suando às bicas nas minhas 5 abdominais, quando o pessoal da Atlântida começou a ler uns e-mails e, entre as mensagens, encontrava-se a de um político - não sou capaz de recordar o nome nesse momento - indignado com a sugestão de mudança do Hino Riograndense, que já tramita na Assembléia. Concordo plenamente com ele, o nosso hino é sim um patrimômio e um orgulho - vide texto de Arnaldo Jabor em que ele comenta sobre o nosso regionalismo e diz nunca ter visto tanta gente saber a letra do hino do seu estado. Porém, vamos combinar né, será que o nosso país, estado ou municípios estão tão perfeitos que o HINO merece mais atenção que qualquer outro assunto??? Será que é essa situação ideal do Sistema Único de Saúde??? Ou a insegurança nas ruas também é normal?? Olha, tenho uma leve impressão que não né, posso estar enganada...
Estando eu certa, ou errada, o negócio é: vamos parar de politicagem e trabalhar direito?? Tá, parece contradição, óbvio, político é sinônimo de politicagem. Agora, extrapolar que não dá. Tudo se dá na base da amizade, do favorzinho e de quanto isso será importante pra certa pessoa - deputado, vereador fulano de tal.
Outra que achei legal no programa foi quando eles comentaram a respeito de uma pesquisa feita pela Zero Hora, aonde as mesmas pessoas que comentaram a respeito de impostos no Governo Olívio, foram chamadas para comentar do tarifaço da Yeda. Chutem? Claro, quem é da base agora acha corretíssimo, antes? Um absurdo sem cabimento. Eu sei, o estado não tem dinheiro, mas será que tinha antes?? Que fique uma coisa bem clara, não estou defendendo o PT, aliás, muito antes pelo contrário, estou bem longe de defender qualquer partido.
Não sei se falei um monte de asneiras, sei que leis bizarras não são mais motivo de chacota; indignam. A graça da piada acabou há tempos. A única graça no Congresso agora é o recorde de vendas da Playboy da Mônica Veloso, o dono da banca disse nunca ter visto vendagem assim antes - para laranjas, evidente, os excelentíssimos nunca mostrariam suas latas por lá. Se tem uma coisa que essa jornalista aprendeu BEM durante a faculdade foi a manter o sigilo das "fontes", ou não. ÊTA NÓIS!
domingo, 7 de outubro de 2007
Explicação.
Olha, dá para contar nos dedos aquilo que realmente desejei e não consegui... SINISTRO!Claro,nem tudo é como queremos, ah se fosse... Mas, tenha fé, acredite!Como diria mamys: bata no peito e diga eu posso, eu consigo!hehehehe
Bom, essa coisa toda de Lei da Atração - The Secret - já está muito "manjada", não vamos voltar a esse assunto. Só apareci mesmo para confessar que menti, sim eu admito!! Porém, quantas vezes na vida não dizemos "nunca mais beberei" (clássica!), "nunca mais venho nesse lugar", "não fico mais com aquele fulaninho", "quero nem ver cicraninho"??? É...é assim né, todos temos nossas fraquezas!Fracotes, uni-vos!Um viva para as noites, dois vivas para a Chandon!!
O valor do ingresso:50 reais. O estacionamento no chiqueiro:15 reais. Confissões na noite e um celular perdido: não tem preço!Eu me ADVERTO. Se encontrei o príncipe na noite?? Nem o sapo...
Aiai...só sei que é preciso pensar melhor naquilo que realmente queremos...QUE perigo!Para fechar com chave de ouro, une musique bem própria para o atual contexto, também uma homenagem a várias amigas adoradas.
"Eu menti
Quando disse que não te queria
Quando disse que minha alegria
Era viver longe de você
Eu menti
Pois o meu coração me obrigou
E nos meus olhos você pode ver
Que está sofrendo o meu interior
O amor
Faz a gente enlouquecer
Faz a gente dizer coisas
Pra depois se arrepender
Mas depois
Vem aquele calafrio
E o medo da solidão
Nos faz perder o desafio
Aí vem o desespero
Machucando o coração
Eu me entrego por inteiro
Implorando o seu perdão"
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Vamos economizar, façamos greve!
No começo do ano cheguei a "viver" (neste caso, quero dizer fazer noites, comer porcarias no bar da Famecos, pagar xerox, ir ao MC...essas coisas) com R$100,00. Hoje a minha renda é bem maior, graças a Deus e a todas minhas horas trabalhadas por semana, ah e ao meu pai hehe (mãe, não fica triste, estou falando da graninha física, se for contabilizar tudo o que recebo de ti estarei eternamente individada). Mesmo assim nunca sobra, até sobra, mas não que eu guarde, no outro mês o dinheirinho já dá um jeito de despedir-se.
Não sei se vocês conhecem um e-mail que compara a renda de um estagiário com a de um mendigo, daqueles pedintes profis. Bom, se conhecem devem ter até pensado em se mudar para a sinaleira. Que horror, mas é indignante. Entretanto, não posso reclamar das minhas fontes, até que sou bem valorizada. O problema é a noite (tá, e o MC e o bar da Famecos...).
Tenho saído pouco, comparado a anos anteriores, tenho saído nada. Mesmo assim, essas festinhas quebram com a gente. É dinheiro pra entrar, é dinheiro pro estacionamento, ou pior, pro flanelinha, dinheiro pra "água" - afinal, a chance de morrer de desidratação nas noites-fornos que temos por aí é enorme. Enfim, acabamos gastando muito mais que realmente seria necessário. Então, um belo dia, alguém tem uma brilhante idéia: inventar o famoso "open bar". Beleza, tu pagas um valor X e bebes à la vonté. A qualidade dos drinks? Péssima! Solução? Para dar um up na qualidade dos "bares abertos" surgem as noites das bebidas chiques, do tipo Absolut, Freixenet. O preço? Bem mais salgado, mas é aquela cosa né - eu pelo menos penso assim - deixa de ir a duas festas meia-bocas e investe em outra mais garantida. O problema é que começaram a exagerar no preço e a inflação não é acompanhada pelos nosso salários, ou bolsa-auxílio como diria a Fijo. É claro, o público-alvo são pessoas mais velhas, talvez bem mais estabilizadas. Mas pô, a gente não pode ser feliz não? Aliás, ta aí outro assunto bom, que maldita idéia é essa de festa para maiores de 21? A gente espera 18 anos para fazer 18 e agora me inventam isso? Indignada que estou, acho que seguirei minha amiga oriental e farei greve de noites. Pronto, gostei. DECRETADA GREVE. Em um próximo post argumentarei com mais veemência a favor desse assunto.
sábado, 29 de setembro de 2007
O mínimo de educação não faz mal a ninguém.
Quando ouvimos essa palavra logo lembramos desse assunto como algo chato ou relacionamos àquela tinha ranzinza que está sempre pegando no nosso pé. Porém, falo aqui de etiqueta básica, penso em palavras como respeito, solidariedade e gentileza. Uma coisa é seguir todas as milhões de regras à risca, sendo a pessoa mais insurpotável do mundo, outra bem diferente é ter o mínimo de simancol em determinadas situações do nosso dia-a-dia. O problema, atualmente, é a total falta de critérios, eu diria. As pessoas pensam viver em uma bolha e estão nem aí pro resto.
Exemplos típicos disso são os queridos e queridas que fazem questão de parar BEM NO MEIO DA RUA para conversar. Temos também aqueles que desconhecem a palavra OBRIGADO e sequer ouviram falar em POR FAVOR. Entre muitos outros casos, um dos que menos compreendo é o fato de idosos se atravessarem na nossa frente para entrarem no ônibus. Pessoas de idade merecem sim todo o nosso respeito, mas eles andam extrapolando, e muito. Se sabem que não passarão pela roleta e ficarão em pé, por que insistem em trancar nosso caminho??? Bom, até aí tudo bem né, no final das contas sempre consigo uns centimetros para passagem. O que ninguém acreditaria foi uma situação pela qual passei na Redenção. Estavámos eu, minha mãe e minha tia sentadas bem felizes no banquinho quando resolvi comprar um refrescante refrigerante. Ao retornar, qual não é minha surpresa, uma tiazona resolveu sentar-se, mesmo após ser advertida da existência de uma 3ª pessoa - no caso, eu. E vocês acham que ela saiu dali??Não houve santo que a fez mover os pés (para não dizer outra coisa, um pouco mais indelicada). Agora, imaginem se EU tivesse feito a mesma coisa? "Ah porque esses jovens de hoje não têm respeito". SEMPRE ASSIM.
Não sei o que acontece, às vezes tento acreditar que as pessoas não se dão conta, sei la...não fazem por mal. Seria bom se fosse assim mesmo. Na verdade, existe é muita gente mal-educada por aí. O mais intrigante é que alguns chegam a estranhar tanto a boa educação, que gentileza acaba causando espanto. São pequenos gestos que podem fazer toda a diferença no seu dia. Experimente dar "bom dia" a um vizinho, você sentirá uma satisfação imensa ao ouvir a resposta dele. Melhor que isso, só quando dizemos "com licença" e recebemos um "toda" logo em seguida.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Ler faz bem, acreditem!
O auge da minha preocupação com relação a esse assunto foi quando estava em uma das 457 entrevistas de estágio pelas quais passei há pouco tempo - aliás, estou pensando em dar consultoria sobre o assunto, algo do tipo, não faça como eu - onde havia um questionário e umas das questões era sobre quais revistas eu lia. Entrei em pânico, me senti a mais desinformada e desinteressada do mundo, para não dizer outra coisa. Eu simplesmente lia 0% de revistas. Me dei conta que há tempos queria assinar algum exemplar, mas sempre deixava para depois, péssimo costume, estou mudando, eu juro.
Pois bem, cheguei em casa e tomei uma atitude, entrei no site da Abril. Para "curar" tanto remorso não bastaria uma, assinei duas revistas, Piauí e Superinteressante - meu cacife é pouco para a Veja, não rolou, mas acho essas duas muito boas.
Vinte e poucos pilas por mês e serei uma pessoa muito mais informada. É preciso fôlego para ler as matérias da Piauí, recebi no início do mês e ainda não consegui ler inteira, agora por total falta de tempo. A Superinteressante, usada antigamente para trabalhos escolares, foi reformulada e também achei muito legal quando a li há um tempo atrás. Vamos ver como estará agora, ainda aguardo meu exemplar, talvez quando as pessoas resolverem parar de fazer greve (parar, greve, quanta redundância) poderei adquirir um pouco mais de cultura...
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Vale mais que mil palavras...
Antes de tudo, preciso confessar, não sou a mais carinhosa do mundo, estou muito longe de tal "título" - o que dirá minha mãezinha então, vive reclamando o quão "desamorosa" sou. Não sei porque, não curto muito essa coisa excessiva de afeto (isso que nem entrarei no assunto "casais-sem-noção-que-se-agarram-na-rua"). Ainda bem que as minhas amigas são exatamente como eu. Pra vocês terem uma idéia, somos tão "queridas" que, na volta do feriado, por um gesto espontâneo dei um beijo na Taynah e, imaginem, não deu outra, nós duas ficamos chocadas, perplexas. Apesar de tudo isso, acredito muito nessa demonstração de afeto, carinho, amor, amizade, que é o abraço. A única diferença é que vejo isso como algo sério e, embora seja gratuito, não deve ser "usado" a todo instante. "Não deve" pode ser muito forte; quero dizer que simplesmente não vejo necessidade. Para mim, perde o sentido, fica banalizado. Sacas?
O ato deve ser espontâneo e vale guardá-lo para certos momentos - pelo menos aqueles mais sinceros. Experimente abraçar alguem que chora sem dizer uma palavra sequer, com certeza essa pessoa vai te agradecer para o resto da vida. Abraços marcam, emocionam, alegram e podem ser melhores ainda quando conseguimos sentir o coração da outra pessoa bater junto do nosso. Abraços de despedida, daqueles que parecem nunca ter fim. Abraço que tenta trazer um pouco de tranqüilidade àquele que está desamparado. Existe também aquele que traduz uma amizade verdadeira, ou ainda aquele que parte dos braços mais seguros que podem exister, nossos pais. Mas e quem disse que não há um do tipo "caliente", daquele que te faz ter calafrios?? Pois bem, esse simples "entrelaçar de braços" pode mudar a vida de alguém e vale mais que mil palavras. Só espero que a tal "hug shirt" não vire moda, senão nossas relações estarão completamente perdidas e até os mais desnaturados - tipo eu - sofrerão de carência múltipla.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
"Quatro Estrelas"
O elenco é muito bom e a moçoila da trama, segundo meu irmão, é linda - vai entender né, já não sei mais o que significa beleza para os homens, mas enfim, ela não tão ruim assim...hehehe
Ah, um último comentário: não há UMA cena de sexo sequer, acreditam?? Pois é, dessa vez já estávamos até preparados...
domingo, 16 de setembro de 2007
Diferenças musicais: ufa, elas existem!
Na realidade não consegui assistir às loucuras da discussão mediada por Lobão, cheguei ao 45' do segundo tempo. Mas, tive o prazer de ver o triste comentário do nosso representante gaúcho. Ok, não foi bem aquilo que ele quis dizer, I Know!hehehe Opiniões sobre essas que alguns chamam de noite à parte, gostaria de refletir sobre os variados estilos de música.
Sou uma pessoa bastante eclética, apesar disso muitos me intitulam pagodeira. Ledo engano, já que escuto de Maroon 5 à Pitty (uma música só, mas ta valendo), por "increça que parível" - como já diria meu professor André Pase. A idéia de escutar apenas um estilo musical não me parece muito certa. Para mim, ritmos foram criados para diferentes momentos e situações. Impossível alguém ser funkeiro 24h por dia, realizem: a guria na maior depre, sozinha, abandonada, vai "cortar os pulsos", ficar na fossa ao som de Tati Quebra Barraco?? Bom, a não ser que a pessoa seja muito alegre, muito prafrentex e tenha o pensamento focado sempre com base na idéia "Tremendo Vacilão".
Acredito que pessoas ecléticas são aquelas apreciadoras de boa música, mesmo que esse "boa" esteja na concepção de cada um, seja muito subjetivo. Existe aquela batida boa pra início de festa, aquela letra que te faz lembrar alguém, aquele ritmo que te deixa mais alegre, ou aquela melodia que te acalma.
Muitas pessoas acabam com o pagode, dizem que não é música, ou o colocam adjetivos muito piores, mas, parafraseando minha amiga de longa data, Laura dos Santos Boeira: "Acredito que pagode é poesia". Evidente, assim como em todos os segmentos, existe sim pagode-lixo. Existe muita coisa ruim e muita falta de criatividade. Porém, já pararam para pensar em como isso se encaixa a outros estilos?? Não quero ser defensora pública de nada aqui e sei que essa citação é um pouco exagerada - a intenção é causar um pouquinho de polêmica. Relax. Minha intenção aqui, na verdade, é tentar mostrar como a música pode fazer total diferença nas nossas atitudes. Simplificando: já viram alguma noite com pagode aonde as pessoas estão tristes? Esse é o "X" da questão. Gosto de ouvir algo que me deixe leve, alegre, me faça dançar. Justamente por isso, quando estou em casa, no computador, prefiro escutar algo como James Morrison ou Matt Wertz. É nesse momento que surgem minhas dúvidas a respeito das raves.
Os defensores dizem que não, mas, vamos ser francos, não tem como ficar horas e horas (e olha que não sou poucas) escutando uma batida louca sem ter usado algum "artifício". Admito, já fui a raves, inclusive já fui a uma e voltei as 9h30, sem comer um pirulitinho sequer, se é que me entendem. Mas vejam bem, já fui, uma ou duas vezes e não aguentei mais. Não apenas a falta de um "combustível" nos faz desistir como, inclusive, o excesso dos outros. Se tu não entras na mesma "vibe", não tem como suportar. O problema é o entrar nessa tal de vibe. Fora todas as questões da própria festa em sí - isso tem a ver com gosto, temos que respeitar - a música realmente não me agrada. Posso afirmar isso porque já experimentei, fiz o teste. Não chego a detestar, mas não gosto da repetição. Aliás, falando nisso, se tem uma coisa que não entra na minha cabeça são aquelas pessoas que escutam psy desde a hora em que acordam, aí já é demais!
Enfim, respeitar as diferenças é o importante; ser aberto a novas experiências nunca é demais. Dentro dessa idéia acho muito produtivo o projeto da Coca-cola, que mistura artistas dos mais variados gêneros e mostra que música boa independe de qualquer coisa. Imaginem se a trilha sonora de nossas vidas tivesse apenas um ritmo, tudo teria menos graça! Aproveitemos então nossas noites da melhor maneira possível, seja no bailão ou na pista de hip-hop.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Paixonites agudas...pensamentos que atormentam.
Dizem que paixão dura 2 anos e, justamente por isso, deveríamos juntar os trapos, ou dizer o "sim" apenas depois desse período. Não sei se essa tese é completamente certa, agora, que algumas paixões podem durar dias, segundos, as chamadas "paixonites agudas", com certeza.
Acredito me encaixar perfeitamente nesse grupo agudo e, talvez até por isso, consigo me apaixonar por várias pessoas ao mesmo tempo. Não venham dizer que isto é impossível. É claro que aí estamos bem longe do campo do amor, eu diria até que estaríamos numa zona bastante conflituosa, talvez mais para uma faixa de gaza. Não é questão de querer demais, ou ser indecisa. É simplesmente conseguir ver qualidades em diferentes pessoas, tendo sentimentos diferentes em relação a essas, afinal paixões não são iguais, não há fórmulas - antes houvesse.
A grande questão é: enquanto o grande, puro e verdadeiro amor não surge, a gente pode sim derreter o coração, sentir calafrios, ficar de pernas bambas, sentir vontade de telefonar para aquela pessoa que "mexe" com a gente. Mais que isso, podemos sentir tudo isso por mais de uma criatura, ou sentir emoções diferentes com cada pessoa. Entendem o que quero dizer? É como as amizades, existem aqueles que são boas companhias para festa, outros que "fecham" completamente com sua visão de mundo, aqueles que se escolhe para viajar e aqueles que estão sempre ali, não importando o que aconteça. È mais ou menos por aí.
De alguns gostaremos mais do beijo, de outros, mais de conversar. Alguns estão sempre ali, justamente como as antigas amizades. Existem ainda aqueles que o coração bate mais forte e jamais se esquece. Poderia dar mil exemplos. Penso apenas que, antes de surgir o amor perfeito, surgem as paixonites erradas(?). No momento que conseguimos reunir todas essas sensações em um pessoa, pronto, surge o amor.O que, também dizem, acontece MESMO uma só vez na vida.
Meu cupido andou tirando umas férias, mas tenho plena consciência que não dou muita chance pra ele voltar de viagem. Paixonite aguda?? Tenhos várias, cada uma de sua forma e que me fazem sonhar de uma maneira distinta. O problema maior, acredito eu, é que, no fundo, bem no fundinho, gosto de desafios. "Quem eu quero não me quer, quem me quer eu não quero", é muito fácil de se dizer e parece muito real. Porém, é o que mais adoro. Preciso confessar. Qual a graça de querer algo, alguém e conquistar facilmente? Não sei vocês, eu acho muito bom lutar para conseguir e, pior de tudo, mais sem sentido: depois que "consigo", muitas vezes perde a graça. Tá, parece papo de louco; pensando assim nunca conseguirei nada. Mas é a mais pura verdade.
E se todos pensarem como eu? Então viveremos sempre em um jogo, ou, para ser mais dura, em uma guerra, onde todos gostam mesmo é da "arte da conquista". Aí que entra outra grande questão, é legal lutarmos, querer o mais difícil, mas tudo tem limite. Uma coisa é ficar com mais vontade daquilo que não se pode ter - sem querer tratar as pessoas como objeto, tá parecendo isso já - outra, bem diferente, é sofrer, ou "se fazer" tanto a ponto de perder a chance. Além do mais, ninguém vive só de tentativas, é preciso efetivar (elêlê). Desafio dá um gostinho a mais, ser fazida é que não dá. Acabo de entrar em contradição: o meu agir é diferente do meu pensar. Eu sei, eu sei. Talvez tenha nascido com o sexo errado... O quê não consigo entender é o auto-controle das pessoas... é admirável! Um dia eu aprendo...
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Feriadinho em santa - o aperitivo
Como é bom um feriadinho não? Maravilha!Ainda mais quando ele é bem aproveitado em uma das praias maravilhosas de Santa - me perdoe o meu estado, mas nesse quesito estamos mal das pernas. Pois bem, já estava conformada em "aproveitar" meu descanso em Portinho mesmo quando, em uma fração de segundos, tive a melhor idéia do ano: ir para a Ferrugem! Tá, é claro que já tinha passado pela minha cabeça essa viagem, mas fiquei pensando na grana e vi que não daria. Como então eu decidi ir? Continuei com o mesmo orçamento, mas resolvi não pensar no resto do mês, simplesmente fui. Ok, agora estou completamente pobre, talvez essa tenha sido minha única alegria no mês, mas valeu.
Nada de tão especial, apenas dar boas risadas e não se preocupar com nada - com exceção da paranóia com roubos, adquirida após uma mala surrupiada em Imbé. Confesso que, ao chegar, odiei a idéia de dividir uma casinha com machos nunca dantes vistos, não sou das mais abertas a novas amizades masculinas, sei lá porque. A primeira tentativa de conversa foi triste, porém, depois de muito esforço da ala "XY", conseguimos nos socializar. A partir daí ninguém nos segurou. É estranho como as pessoas viram íntimas, bastam algumas horas de conversa e pronto, se tiver assunto bizarros então, nem se fala! Enfim, não vou contar todos os acontecimentos, até porque, vai saber quem transita por aqui...Só sei que no final pareciamos amigos de longa data. Acabei descobrindo amizades antigas do meu irmão e absorvi o apelido "Marcel". Em uma próxima ocasião divertirei vocês com as peripécias do nosso feriado.
Só pra constar...a casa do pedrinho foi a mais visitada, com certeza!!!
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Escolhida a dedo...
Certamente, força de vontade, objetividade, garra e luta são essenciais para aquele que deseja ter sucesso, agora, que o cara lá de cima coloca o dedinho dele, ah isso ele faz!Impossível tentar provar-me o contrário: pessoas que têm sucesso - muito sucesso, do tipo celebridades - são espermatozóides duplamente premiados.
Comprei meu ingresso com semanas de antecedência, consegui um dos mil primeiros e, "dar um look" no tempo:nublado. Pois bem, lá fomos nós, sem muita expectativa (e isso é o bom) e apenas com a esperança de vermos mais um show da ivetinha. Quando ela entra no palco, com aquele macacão estilo mulher gata, toda gostosona - sim, ivete é unanimidade em gostosura, mais para as mulheres que para os próprios machos até - já tivemos uma idéia da energia que teria aquele espetáculo. Uma música aqui, outra ali, inúmeras trocas de roupas e a Rainha da Bahia só confirma sua estrela. Entre um hit e outro (aliás, capacidade impressionante de criar hits essa mulher!), ela pega o microfone e conversa com o público, mas conversa com a gente como se estive em casa, sentada de pijama na sala, comendo pipoca. Ficou claríssimo o poder de conquista dela e, óbvio, esse "saber lidar" faz toda diferença. Um exemplo clássico disso foi o show do Babado Novo, no último Planeta Atlântida. Não estava presente, mas fiquei sabendo dos tristes comentários da moça, loira essa, inclusive, que tenta ser uma versão da Ivete; infeliz tentativa, na minha opinião. Então, como ia dizendo, a maravilhosa cantora não apenas elogiou muito a nossa terra (claro, ela faz isso todo show, afinal artista ama Porto Alegre como ama Belo Horizonte e todos os lugares, mas enfim) como cantou a música "Deu pra ti", de Kleitor e Kledir!!!Ok, ok ela demorou pra conseguir falar "Zaffari"...vamos dar um desconto. Não sei pra vocês, mas para mim, alguém com tanta fama, normalmente não precisaria se preocupar com esse tipo de gesto, mas ela se preocupou. Além de ser linda e ter uma baita preparo físico, ela ainda pensa nesse tipo de coisa (sem contar nos cartazes recolhidos, que ela enrolou pelo corpo, parecendo uma mendiga, só para retribuir o carinho). Por essas e por outras ela merece ter nascido com o c* pra lua, com o pesar do termo.
Só não entendi uma coisinha: com tantas qualidades e fãs babões, ela ainda quis dizer que tá na seca???Pegando nada?? SACANAGEM!!!!O que sobra para nós reles mortais???
sábado, 1 de setembro de 2007
Crônica do Amor, de Arnaldo Jabor
Bom...preciso declarar algo? Acho que não.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
E eu nunca fui à Amazônia...
Acontece em todos os lugares, com todo o tipo de gente, desde que o mundo é mundo. Estamos sempre rotulando as pessoas; as atitudes. Pré-conceitos, julgamentos precipitados são muito comuns, acho que é da nossa natureza. Uma forma de "proteção"? Talvez. Um instito natural; não confiar nos outros logo de cara. Entretanto, às vezes extrapolamos. Vejam o exemplo da Famecos. É só alguém escutar aonde faço jornalismo para já surgir uma piadinha qualquer a respeito das pessoas que por lá circundam. Muita gente sequer pisou naquele prédio e, mesmo assim, visões completamente preconceituosas do local são comuns. Está certo, não vamos ser hipócritas, se enxergares alguém com cabelo verde passeando pela Pucrs, provavelmente essa pessoa será da Famecos, é praticamente um dado estatístico, mas vejam bem, eu disse provavelmente. E quando o assunto é festa então? Ah, sempre tem a ver com a Famecos. Baderna? La même chose! Pois agora tenho que dizer: em 3 semestres de faculdade fui em UMA festa de turma. Acreditem. Não é querer defender ninguém, até porque - tenho de admitir - temos preconceito com o pessoal do direito e da administração, temos ué. Mas, como acredito que essa situação nunca será revertida, puxo sardinha pro meu lado, é a vida! Mas então, para exemplificar ainda mais esta questão, preciso contar o que aconteceu ontem, numa noite. Estava eu e minhas fiéis amigas, "heleninha e renatinha", quando uma loira resolveu perguntar se tinhamos deixado nossos casacos no armário, se ela poderia deixar o dela também. Não que a gente comandasse o fluxo de agasalhos, ela só queria uma opinião; saber se ficaríamos ali por perto e aquela coisa toda. Eu disse que achava não ter problema, mas não sabia se ia ficar por ali. Foi quando ela resolveu dar a "sugestã" pra outra miguxa loira (sem querer ofender a primeira - essa merece meu total e completo respeito), dizendo pra ela deixar o casaquito no armário, que a gente ia dar uma olhada. Foi quando a xu***** deu uma olhadinha de canto e disse: "Deixar o casaco aqui? Bem capaz!" Ah, mas coitada da amiga, chegou a ficar constrangida. Óbvio que eu tive que lascar uma daquelas bem de mulher-tirada-do-sério-por-outra-mulher Ela pensou o quê? Que eu realmente ia querer o casaco dela?? Coitada. Se é para furtar, furto bira, muito mais lucrativo.
Bem, enrolei, exemplifiquei e acabei fugindo do meu foco; falar do Brasil estereotipado que temos lá fora. É impressionante como falta informação. Ok, as características mais fortes de uma cultura, de um local, são as que mais importam ao olhar daquele que não está inserido na mesma. Porém, o destaque que certos assuntos ganham no exterior chega a irritar. Na França, por exemplo, Brasil é sinônimo de futebol, carnaval e Amazônia, nada muito além disso. Parece piada, mas ainda existe um certo "mito" em torno da nossa cultura e grande parte disso se deve ao mau trabalho realizado pelos jornalistas. Programações dedicadas ao nosso país se detém a mostrar imagens da Amazônia e do Rio de Janeiro. Para vocês terem uma idéia, quando tive o imenso prazer de andar em solo parisiense, em Fevereiro de 2004, fui parar no hospital. Fiquei mal da gargante, ou melhor, "mal à la gorrrrrrrrge", quando resolvi dar uma de gatona, passeando com os cabelos esvoaçantes pelo rio Sena, sem chapéu. Bom, exames vão, exames vêm, alguém me larga que havia suspeita de butolismo, ou algo do genêro e questiona se eu, por acaso, não estivera na Amazônia nos últimos tempos. Ah claro! Vou todo o findi! Não bastasse essa bizarrice, chega o carnaval e o que as bancas de revista mostram? Mulheres completamentes nuas desfilando! Sim isso acontece, mas pô não são tantas corajosas assim, não vemos apenas mulheres sem a parte de cima do bikini. Todas, sem exceções, estavam MUITO peladas. Talvez eu esteja exagerando, mas que os caras forçam a barra, eles forçam. Mal sabem eles que moro numa província praticamente européia, onde até neva...tá, pra nós é neve né! Que no Brésil existe carro, televisão, tecnologia, Mc Donals, cinema e o maior número de acessos no orkut do mundo!
No final das contas eu mesma acabo por rotular situações, ações e pessoas, nesse post. Sou preconceituosa e faço julgamentos antecipados. Mas está justamente aí a moral da coisa! Não sei a solução e faço sim parte desse senso coletivo. Por isso, o único objetivo aqui é colocar em discussão, o quê, na minha opinião, já é um grande passo.
domingo, 19 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
O segredo; sem segredo.
Antes mesmo dessa história virar febre pelas bandas de cá, eu já conhecia o tal de segredo. Foi no primeiro dia desse ano que assiti ao filme. Meu tio tinha uma cópia e praticamente nos obrigou a assistir, com direito a pausas para intervenções e depoimentos próprios, que exemplificavam as situações contadas na telinha. No início foi difícil e, no meu caso, piorou com o passar dos minutos. Sem óculos as letras começaram a embaralhar e, no final, o que valeu foi a intenção de tentar entender o inglês dos caras. Impossível. Contrariando a regra do próprio segredo - a de trabalhar o pensamento- tudo se passava tão rápido e em uma espécie de lavagem cerebral tão louca, que a gente nem tinha como parar pra pensar, só depois de rever umas 3 vezes. Coisa que fiz apenas uma. Mas, já ajudou bastante.
Não que isso tenha mudado a minha vida, até porque, na minha opinião, essas ações são partes de uma filosofia, não existe mágica e, muito menos, força do pensamento mágica. Porém, se pararmos para pensar, muitas daquelas idéias fazem sentido de verdade. Pequenos atos diários como tentar ser uma pessoa mais positiva podem sim melhorar nossas vidas. Discordo com inúmeras citações do filme e acho que tudo não passa de um árduo trabalho de aprendizado. Todavia, a tal Lei da Atração não é algo tão impensável assim. Claro, alguns exemplos como a diminuição da violência em Chicago (era Chicago se não me engano), através da força do pensamento coletivo, já me parece algo bizarro e distante. Ok, ok, existem as tais moléculas e as forças da natureza. Porém, se fosse assim, por que nós, brasileiros, sofreríamos tanto?? Por acaso não existem milhões de pessoas torcendo por um país melhor e mais justo?? Ou as tais forças químicas, físicas, biológicas só se movem conforme o pensamento daquela minoria fuleira que não está nem aí pra nós? ("Pessoas" corruptas e ordinárias, diga-se de passagem).
No final das contas, podemos resumir tudo a "objetivos". É uma questão de estabelecermos metas em nossas vidas e mudarmos hábitos. Está mais que provado: quando queremos algo e lutamos por aquilo, conseguimos. Não podemos ser tão céticos a ponto de ignorarmos isso tudo. Pessoas e ações negativas, atraem vibrações negativas, isso podemos notar quando a vida começa a não dar muito certo, parece que tudo desmorona e acabará realmente dando errado. Por outro lado, também temos de cuidar para não nos deslumbrarmos.
Veja o exemplo do amor. Não é porque desejas e amas alguém que a recíproca será verdadeira, apenas através da tal força do pensamento. Agora, gostar de si mesmo, arrumar-se um poquito más, sentir-se bem e achar que não precisas do outro para sobreviver, apenas querer a companhia daquela pessoa, para dividir momentos bons, já é um grande passo, não? Essa é a moral: valorizar-se, amar-se, bastar-se.
Ainda não li o livro e nem sei se tenho vontade. Talvez, deva ser um daqueles exemplares para termos na cabeceira e lermos aos poucos: uma frase um dia, um parágrafo outra noite. Uma publicação da espécie daquelas que - nós, mulheres- temos a respeito do nosso signo. Publicação essa que, na verdade, só serve para irmos à pagina de "uniões" quando conhecemos um novo carinha; para sabermos afinal se temos futuro, ou não.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Mas QUE primo...
Se a Débora Falabella tava gata eu não sei, mas que ela pego bem, ah isso ela fez!! Brincadeira hein amiga...Giani e Fabinho Assunção não é pra qualquer uma! Confesso que eu curto mais o Mateus, de Paraíso Tropical, mas que esses aí não são de se jogar fora, não são mesmo! Detalhe para o corpitcho do moço aí de cima.
Tá, agora vocês já devem estar pensando: quanta besteira, a guria vai no cinema e só repara nos dotes físicos dos personagens?? Palma, palma, não priemos cânico, já diria Chapolin! Óbvio que reparei no cenário e na trama baseada no romance de Eça de Queiroz. Agradou-me- e muito- o desenrolar da história e todos os outros aspectos que compõem a atmosfera do filme. Mas, não tive culpa se os atores escolhidos também possuem outros dons - sim porque isso só pode ser um dom, benzadeus!!
Antes que alguém já me tire pra depravada, tarada, ou qualquer adjetivo do gênero, já digo que também vale a pena conferir a Glória Pires, na pele da empregada-fantasma Juliana (e olha que essa tá judiada hein, coitada).
É isso. Pra quem procura um pouco de romance e sacanagem - sim ela é sacana, não venham dizer que não- essa é uma boa opção. Antes de me despedir, um conselho: escolham bem a companhia do cine ok?? Eu, por exemplo, adoro ir sozinha, é super legal, acreditem! Porém, nas vezes que estou acompanhada, geralmente estou com meu querido irmãozito, só que, ultimamente, a gente não anda acertando muito sabe. Depois de uma experiência embaraçosa com um filme de swing (yes baby, S-W-I-N-G mesmo, não aquela dancinha dos anos 30, né amores), escolhemos esse, com muitas cenas, digamos... calientes. No final de todo o constrangimento, levantávamos para ir embora, quando surge o comentário do maninho: "Todos filmes que a gente escolhe só têm cena de sexo né?". Para tentar manter diálogo, a julinha aqui larga: "Pois é, e sempre vemos com um monte de velhinhos...talvez porque eles não podem mais fazer". Ainda bem que a nossa relação de manos é ótima!hehehe
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Irritando Júlia Preis...
Talvez eu seja um pouco impaciente, mas pô, a fila anda!!! Não é essa frase que tá na moda e merece até um programa na mtv?? Então gente,vamos lá!!! Coragem amigos!!!
Vou tentar respirar fundo e contar até 1000 na próxima vez, eu juro. Agora, se tem uma fila que nunca entenderei é aquela pro ônibus, na rodoviária. Afinal, poltronas marcadas foram inventadas para quê??? Já vais ficar com os gluteos grudados na cadeira por um bom tempo, que ansiedade é essa?
Ah, antes preciso contar meu final quase trágico. Cheguei no caixa e o que ouvi?? "A moça das bijuterias tem que autorizar a trocar antes". Imaginaram a minha cara nesse momento?? Pois bem, a sorte é que algumas coisas ainda dão certo, não precisei entrar no labirinto de elásticos de novo, cometi um furo autorizado. Ainda sim, não consegui trocar o brinco...mas isso já é outra história, talvez um assunto para outro post: "julinha, uma pessoa de sorte".
domingo, 12 de agosto de 2007
A cesariana...
Sim, resolvi criar uma página dessas depois que fiquei sem meu computador, domingo passado, quando o mesmo faleceu. Naquele domingo pela manhã descobri o quão dependentes da tecnologia somos. Tá certo, todos entram no msn, dão aquela checada no orkut - incluindo o alheio- e outras cositas mais (na melhor das intenções, evidente), mas jamais pensamos ser dependentes dessa máquina, ou pelo menos não admitimos tal fato. "Ah, nem sinto falta da internet", poderia alguém esbravejar, mas vá com calma amigo, pense nos dias mais gélidos do inverno portoalegrense, nas noites mais solitárias da tua vida e, depois, me diga o que achas de ficar sem comunicação. Não, não sou radical e sim, sei que existe telefone, visita, amigos ao vivo, vida fora desse mundo virtual. Porém, hoje em dia, as coisas ficam muito mais dificeis sem essa ferramenta. Enfim, tenho que desabafar, me descobri uma viciada completa, sem a menor possibilidade de recuperação!! Relax, nem tudo está perdido, agora já tenho um desses novinho em folha e todos meus problemas estão resolvidos...será?? Bom, a parte virtual deles, acredito que sim.
Sem mais delongas, esse foi o post do nascimento, um textinho básico apenas pra dizer como somos privilegiados de viver nessa era tão moderna e para louvar toda essa tecnologia que temos à disposição.
A idéia do blog surgiu no momento que adquiri essa nova maquinha e vi como a internet é legal através de um pc zerinho, onde vídeos no youtube são maravilhosos sem trancar e escutar música, falando com as pessoas no msn, tudo junto e ao mesmo tempo, é possível! Também estou aqui porque segui o conselho dos meus professores de jornal online, que nos disseram para praticar a escrita. Se alguém vai ler, eu não sei, agora que eu vou me divertir, tenho quase certeza.
Aqui vocês lerão de tudo, e mais um pouco. Alguns dias não terei saco pra isso, saco, essa é a palavra certa. Outros, provavelmente aqueles que eu estiver mais cansada (não descobri ainda o porquê, mas gosto de escrever quando muito cansada), as palavras fluirão com extrema facilidade.
Sejam bem-vindos! Esqueçam as regras, o importante é dizer o que se tem vontade.
O nome? Nenhuma explicação, uma expressão francesa que acho engraçada.