Falar em política me dá calafrios, prefiro falar sobre música. Aproveito o gancho da semana, a participação do duda - Eduardo Garbi, Jornalista do Kzuka, "meu amigo de outros carnavais" e filho da minha ilustre chefinha - no programa Debate MTV. O tema a ser discutido? Raves: odiar ou amar.
Na realidade não consegui assistir às loucuras da discussão mediada por Lobão, cheguei ao 45' do segundo tempo. Mas, tive o prazer de ver o triste comentário do nosso representante gaúcho. Ok, não foi bem aquilo que ele quis dizer, I Know!hehehe Opiniões sobre essas que alguns chamam de noite à parte, gostaria de refletir sobre os variados estilos de música.
Sou uma pessoa bastante eclética, apesar disso muitos me intitulam pagodeira. Ledo engano, já que escuto de Maroon 5 à Pitty (uma música só, mas ta valendo), por "increça que parível" - como já diria meu professor André Pase. A idéia de escutar apenas um estilo musical não me parece muito certa. Para mim, ritmos foram criados para diferentes momentos e situações. Impossível alguém ser funkeiro 24h por dia, realizem: a guria na maior depre, sozinha, abandonada, vai "cortar os pulsos", ficar na fossa ao som de Tati Quebra Barraco?? Bom, a não ser que a pessoa seja muito alegre, muito prafrentex e tenha o pensamento focado sempre com base na idéia "Tremendo Vacilão".
Acredito que pessoas ecléticas são aquelas apreciadoras de boa música, mesmo que esse "boa" esteja na concepção de cada um, seja muito subjetivo. Existe aquela batida boa pra início de festa, aquela letra que te faz lembrar alguém, aquele ritmo que te deixa mais alegre, ou aquela melodia que te acalma.
Muitas pessoas acabam com o pagode, dizem que não é música, ou o colocam adjetivos muito piores, mas, parafraseando minha amiga de longa data, Laura dos Santos Boeira: "Acredito que pagode é poesia". Evidente, assim como em todos os segmentos, existe sim pagode-lixo. Existe muita coisa ruim e muita falta de criatividade. Porém, já pararam para pensar em como isso se encaixa a outros estilos?? Não quero ser defensora pública de nada aqui e sei que essa citação é um pouco exagerada - a intenção é causar um pouquinho de polêmica. Relax. Minha intenção aqui, na verdade, é tentar mostrar como a música pode fazer total diferença nas nossas atitudes. Simplificando: já viram alguma noite com pagode aonde as pessoas estão tristes? Esse é o "X" da questão. Gosto de ouvir algo que me deixe leve, alegre, me faça dançar. Justamente por isso, quando estou em casa, no computador, prefiro escutar algo como James Morrison ou Matt Wertz. É nesse momento que surgem minhas dúvidas a respeito das raves.
Os defensores dizem que não, mas, vamos ser francos, não tem como ficar horas e horas (e olha que não sou poucas) escutando uma batida louca sem ter usado algum "artifício". Admito, já fui a raves, inclusive já fui a uma e voltei as 9h30, sem comer um pirulitinho sequer, se é que me entendem. Mas vejam bem, já fui, uma ou duas vezes e não aguentei mais. Não apenas a falta de um "combustível" nos faz desistir como, inclusive, o excesso dos outros. Se tu não entras na mesma "vibe", não tem como suportar. O problema é o entrar nessa tal de vibe. Fora todas as questões da própria festa em sí - isso tem a ver com gosto, temos que respeitar - a música realmente não me agrada. Posso afirmar isso porque já experimentei, fiz o teste. Não chego a detestar, mas não gosto da repetição. Aliás, falando nisso, se tem uma coisa que não entra na minha cabeça são aquelas pessoas que escutam psy desde a hora em que acordam, aí já é demais!
Enfim, respeitar as diferenças é o importante; ser aberto a novas experiências nunca é demais. Dentro dessa idéia acho muito produtivo o projeto da Coca-cola, que mistura artistas dos mais variados gêneros e mostra que música boa independe de qualquer coisa. Imaginem se a trilha sonora de nossas vidas tivesse apenas um ritmo, tudo teria menos graça! Aproveitemos então nossas noites da melhor maneira possível, seja no bailão ou na pista de hip-hop.
domingo, 16 de setembro de 2007
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3 comentários:
gata, concordo plenamente!
acho que é bem isso que tu falou!!! dalhe nós, pessoas ecléticas!
MAS É AIMMMMM QUE EU ME REFIRO! DHSAJHDASJKSHDAJK
qual foi o triste comentário desse tal d duda aim? especifique...
bom...qnt às raves eh complicado...as mesmas pessoas q vao as festas "normais" - e saem literalmente apagadas - são aquelas que depois falam "rave é lugar de drogado" ahahahahah HIPOCRISIA EH MATO NEH e taí uma idéia pra um post..mas como tu mesma disse eh questão d gosto...e viva a diversidade! ;)
bjocas pagoderinha
Eu não fiz nenhum triste comentário! Me expressei um pouco errado, mas a minha idéia segue a mesma. Rave é a melhor desculpa pra nego pega ningas. Tu pergunta: - E ai, e a noite ontem?
- Bah tava do caralho...
- Ficou com alguém? Conheceu alguma guria legal?
- Não, mas dancei muito.
DANCEI MUITO?????
Ah pára! Essa é uma teoria só...também sou eclético exceto música eletrônica, claro.
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