terça-feira, 9 de outubro de 2007

Gerúndio: causador de todos os problemas brasileiros...

Sem tem algo que vem me impressionando ultimamente é a caradura de certos políticos. Ultimamente, porque a coisa chegou em seu extremo, nao tem como não se importar. Aproveitando os meus escritos, começo pelo caso do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, cuja última façanha foi demitir o gerúndio. Isso, vocês não estão loucos, ele demitiu o tempo verbal de todos os órgãos do governo do DF, a partir de agora "estaremos sendo proibidos de continuar usando" essa terminação. Yes, gerúndio é um saco, yes nós odiamos call centers e, yes, ninguém estará fazendo, apenas façam!
O problema, vejam bem, é muito maior. Hoje à tarde, voltava da minha caminhada pós-estágio, pela avenida Nilo Peçanha, curtindo um pouco de ar puro (é...talvez nem tanto)e escutando rádio, quando começou o Pretinho Básico.Adentrei em casa e, estava eu suando às bicas nas minhas 5 abdominais, quando o pessoal da Atlântida começou a ler uns e-mails e, entre as mensagens, encontrava-se a de um político - não sou capaz de recordar o nome nesse momento - indignado com a sugestão de mudança do Hino Riograndense, que já tramita na Assembléia. Concordo plenamente com ele, o nosso hino é sim um patrimômio e um orgulho - vide texto de Arnaldo Jabor em que ele comenta sobre o nosso regionalismo e diz nunca ter visto tanta gente saber a letra do hino do seu estado. Porém, vamos combinar né, será que o nosso país, estado ou municípios estão tão perfeitos que o HINO merece mais atenção que qualquer outro assunto??? Será que é essa situação ideal do Sistema Único de Saúde??? Ou a insegurança nas ruas também é normal?? Olha, tenho uma leve impressão que não né, posso estar enganada...
Estando eu certa, ou errada, o negócio é: vamos parar de politicagem e trabalhar direito?? Tá, parece contradição, óbvio, político é sinônimo de politicagem. Agora, extrapolar que não dá. Tudo se dá na base da amizade, do favorzinho e de quanto isso será importante pra certa pessoa - deputado, vereador fulano de tal.
Outra que achei legal no programa foi quando eles comentaram a respeito de uma pesquisa feita pela Zero Hora, aonde as mesmas pessoas que comentaram a respeito de impostos no Governo Olívio, foram chamadas para comentar do tarifaço da Yeda. Chutem? Claro, quem é da base agora acha corretíssimo, antes? Um absurdo sem cabimento. Eu sei, o estado não tem dinheiro, mas será que tinha antes?? Que fique uma coisa bem clara, não estou defendendo o PT, aliás, muito antes pelo contrário, estou bem longe de defender qualquer partido.
Não sei se falei um monte de asneiras, sei que leis bizarras não são mais motivo de chacota; indignam. A graça da piada acabou há tempos. A única graça no Congresso agora é o recorde de vendas da Playboy da Mônica Veloso, o dono da banca disse nunca ter visto vendagem assim antes - para laranjas, evidente, os excelentíssimos nunca mostrariam suas latas por lá. Se tem uma coisa que essa jornalista aprendeu BEM durante a faculdade foi a manter o sigilo das "fontes", ou não. ÊTA NÓIS!

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