Ontem eu perguntava no Facebook se alguém sabia onde se vende o tal de foco. Passei a sexta-feira assistindo Globo Repórter, acordei às 10h, tomei sol e tive todo tempo do mundo...pra quê? Ah sim, me enrolar. Ontem, domingo, o dia mundial pós-noite, para não dizer outra coisa, serviu pra que mesmo? Ah claro, nem lembro mais. E é justamente essa dificuldade em se fazer apenas uma atividade que marca a minha geração. A tal de geração Y.
Há umas duas semanas um vídeo virou buzz - oh que moderna - na internet. E o conteúdo mostra exatamente isso, as diferentes gerações. Tem os tais de BB, os X e os Y. Não vou me deter a explicações, todo mundo já deve estar interado dessas tais classificações. Até porque a Globo pegou uma carona legal na produção da Box 1824, veiculando a série "Gerações" no Jornal da Globo, na última semana. Mas o que tudo isso tem a ver com o meu problema focal? Tudo.
Claro, ser dessa tal geração virou até desculpa em determinadas situações. É que nem gente estressada, tá na moda. Mas, as pessoas precisam entender a nossa ansiedade, afinal de contas, somos os filhos das novas tecnologias. O que pode ser positivo e muito. No ambiente de trabalho por exemplo - ponto central das reportagens apresentadas na série - acho que a gente tem muito a acrescentar e os mais velhos, principalmente BB, precisam entender que os tempos mudaram, que a gente não quer mais viver pelo trabalho, que nossa meta não é ficar 4 décadas na mesma empresa, que não gostamos de rotina, que amamos desafios e somos criativos. Mas, como sempre amiguinhos, existe o lado negativo (ahhhh, séeerio??)
Sério. Agora mesmo, antes de me concentrar por 5 minutos para vos escrever essas palavras, me peguei em uma situação maluca. A televisão está ligada, como sempre, e na tela aparece o inovador jornalismo do CQC. No meu colo, o notebook sendo pilotado pela mão direita. Na mão esquerda, o celular que envia fotos da última festa diretamente pro Flickr. Tudo isso sem tirar o olho do MSN e do Twitter. Ufa.
O que me deixa mais aliviada é saber que a geração que vem depois de mim, a chamada Z, é muito pior. A gente, pelo menos (obrigada mamãe que me fez em 1987), ainda mantém relações ao vivo, senta em uma praça para conversar olho no olho. Tá, eu falar pelo MSN com meu irmão que está no quarto ao lado não conta. Mas, voltando. Eu não sou tão má assim, não quero queimar o filme dos mais novos. Mas, acho que eu ainda tenho cura. Acho não, tenho certeza. Até porque tem uns 6 livros na poltrona que me olham há mais de uma semana e uma monografia precisando ganhar vida. É bem verdade que 4 páginas já estão prontinhas, sendo assim, faltam apenas 46. É acho que até junho eu consigo...No final, a gente é disperso, ansioso, empolgado, mas a gente é gente que faz!
Nossa...que coisa bem brega. Acho que to precisando dormir...to caindo, mas o notebook me consome. Fotos, festas, amigas, blogs, tweets, vídeos, flyers, e-mail, SMS...salve-se quem puder!Ou melhor, alguém me salva
Ah, já ia esquecendo...
Ah, já ia esquecendo...
We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.