As pessoas estão ficando loucas, o mundo esta de girando invertido, não sei. Sei que, a cada dia, passo por mais situações bizarras, encontro gente mais insana no meu caminho. É incrível, hilário e até emocionante! Realizem...
Uma mulher entra no ônibus com óculos de sol por cima dos óculos de grau - eu disse POR CIMA - e acha bemmmmm normal. Enquanto isso, o pessoal insiste em dar uma de equilibrista, não se segurando nas barras - nas milhões de barras ergonomicamente projetadas para isso - atropelando os outros passageiros. E com cara de tacho e sorriso à la Gabriela Duarte ainda tenho que dizer "não foi nada". Nesses mesmos 10 minutos que separam a minha casa do meu trabalho - reparem quanta emoção para o início de uma jornada além do meu quarto - duas mulheres, quase senhoras, estão aflitas por não saberem onde fica o Mercado Público de Porto Alegre e repetem o destino incessantemente, ignorando a ajuda educada do cobrador, que indica "é no final da linha minha senhora, não tem erro". Ao chegarem no centro, não satisfeitas, resolvem perguntar sobre um suposto shopping que haveria por perto e, mesmo com a resposta do paciente cobrador, "esse shopping não é aqui não minha senhora", resolvem insistir na ideia. Sim, porque as pessoas levam super em consideração o esforço e a ajuda alheia. E os meus infortúnios encontros não param por aí.
Teve gente que pisou com toda a força que o corpinho - que não era pequeno - permite no meu pé e sequer olhou para o lado. F$@-S# o pé do outro, não é mesmo? E o que dizer então das milhares de panças que passaram a milímetros da minha bochecha enquanto estive em alguma linha da STS em busca do consultório médico? E olha, não era pouca pança! Isso é só o começo da saga de quem se vira por aí sem carro.
Ainda tem aqueles que entram no coletivo (que pobreza) e não são capazes de avançar dois passos, liberando a roleta para os outros 10 pobres coitados que respiram em conjunto na cara do motorista. E a bolsinha madilta que não pode ser colocada junto ao corpo? Imagina, tem mesmo é que fechar ainda mais o caminho de quem passa no vasto corredor do ônibus, que só perde em amontoamento para o corredor do Ocidente, nos sábados de festejos! E a felicidade continua além das rodas da Carris.
É mendigo que tenta sensibilizar as pessoas, deixando os joelhos à mostra e os esfregando, em frente ao HPS, quando estes estão perfeitos! E pior, a tática funcionou. Como se não bastasse toda essa gente esquisita que resolveu me cercar ultimamente ainda me deparo com quatro franceses disfarçados de argentinos e em plena avenida Venâncio Aires!
É mendigo que tenta sensibilizar as pessoas, deixando os joelhos à mostra e os esfregando, em frente ao HPS, quando estes estão perfeitos! E pior, a tática funcionou. Como se não bastasse toda essa gente esquisita que resolveu me cercar ultimamente ainda me deparo com quatro franceses disfarçados de argentinos e em plena avenida Venâncio Aires!
É crianças, se fosse fácil, não seria tão bom. Além de administrar minha própria loucura, ainda tenho que cuidar com a piração alheia. Sim, porque se eu não estivesse atenta, até cuspida na cara teria tomado. Tudo isso em poucas horas. Sem contar as semanas que passaram.
A vida fora das nossas gaiolas é realmente fascinante. Tem muita gente precisando de tratamento psicológico por aí. Como sempre digo, se todos se tratassem, o mundo seria bem melhor. É tanta gente sem noção que estou até pensando em fabricar o tal Simancol. Pensando bem, será que eu mesma não preciso de uma fórmula dessas? Putz...ah, pelo menos eu vou na terapia...e escrevo no blog e tento ser legal...ah e penso nos outros!
Um comentário:
Andar de ônibue pelo menos te traz "inpiração" para escrever...
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