Duas características insuportáveis que alguém pode ter nessa vida é acordar feliz e não sentir prazer em comer. E, infelizmente, minha mãe tem as duas. Levanta sorridente porque, segundo ela, temos que começar o dia bem e agradecer por estarmos vivos, porque a vida é bela e todo aquele papinho furado que não serve para nada quando se tem raiva do despertador. Não gosta de comer porque não gosta, vai entender! Come por obrigação, porque precisamos do arroz para sobreviver. E ela sabe que as duas coisas me irritam - eu que sou muiiiiiito calma, claro - mas nem por isso meu amor é menor por ela. Chega de declarações, ela sabe que eu amo ela, ela me ama e sim, é tudo muito lindo. Mas vamos ao que interessa, vamos falar de comida.
COMIDA! Coisa bem boa que inventaram, né? Deve ter sido uma mulher, enquanto esperava seu macho caçar...sem nada para fazer na caverna. Essa aí deve ter feito a primeira a carne de panela! Depois vieram os chineses e inventaram de misturar neve à pasta de arroz, fazendo o protótipo do sorvete. Em seguida, os italianos roubaram a ideia e, além da sobremesa, pensaram que seria interessante criar o prato principal, ou melhor, os pratos...então começamos a comer massas e pizzas..e assim a gente foi. Depois vieram aquelas porcarias todas que a gente adora: batatinhas do Mc Donalds, cebolas à milanesa da Petiskeira, panquecas do Alemão...sem esquecer os milhares de petits gateaux que nos lambuzam por aí, todos brasileiros, brasileiríssimos. Sim, porque na França nunca existiram!
Enfim, eu poderia ficar horas e horas escrevendo sobre um dos maiores prazeres dessa vida - e não me venham com piadinhas infames - comer é muito bom sim. Não à toa, a gula é um pecado. E eu sou uma pecadora. Confessa! Não que eu devore uma caixa de bombons, aliás, acho que nunca fiz isso. De verdade. Mas sinto água na boca e tenho certeza que meus olhos brilham quando como. Por isso, não adianta, mesmo que eu não goste comer porcarias e ame sim uma bela salada, nunca sobreviveria a um regime, não por muito tempo. Não sei vocês, mas eu e a Claudia Raia fazemos exercícios para poder comer. Simplesmente.
Agora, melhor que comer, só comer doces. Melhor ainda só cho-co-la-te. Os efeitos que essa maravilha nos provoca já estão mais que comprovados! E é por isso que eu como chocolate com alegria. E foi justamente essa delícia que me inspirou a escrever.
Almoço pensando na sobremesa. Vou a festas sonhando com os docinhos. Sei muito bem que o açúcar branco faz mal, conheço todo o blábláblá. Quer saber? Que faça! Ok, admito, estou numa fase controladíssima. Sobremesa apenas nos finais de semana, essas chatices todas. Fazer o que se nasci mulher. Mas, já decretei, o negócio é não se castigar e aproveitar as dádivas gastronômicas da vida.
Para você que come apenas por obrigação, fica uma dica. Seja como a minha mãe e sinta, ao menos, prazer em cozinhar. Tá, nem tanto. Ou você pode provocar um engorde familiar perigoso! Aliás, é ela a responsável pelos bons quilos adquiridos depois da minha volta para terras brasileiras, mas isso já é assunto para outro dia...
Almoço pensando na sobremesa. Vou a festas sonhando com os docinhos. Sei muito bem que o açúcar branco faz mal, conheço todo o blábláblá. Quer saber? Que faça! Ok, admito, estou numa fase controladíssima. Sobremesa apenas nos finais de semana, essas chatices todas. Fazer o que se nasci mulher. Mas, já decretei, o negócio é não se castigar e aproveitar as dádivas gastronômicas da vida.
Para você que come apenas por obrigação, fica uma dica. Seja como a minha mãe e sinta, ao menos, prazer em cozinhar. Tá, nem tanto. Ou você pode provocar um engorde familiar perigoso! Aliás, é ela a responsável pelos bons quilos adquiridos depois da minha volta para terras brasileiras, mas isso já é assunto para outro dia...
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