sábado, 27 de outubro de 2007

CANSEI.

Todos devem conhecer o Movimento Cansei. O que essas pessoas realmente fazem para mudar alguma coisa eu não sei. Sei de uma coisa: EU CANSEI. Cansei fisicamente e psicologicamente.
Não apenas pelos meus dias corridos, até porque estou longe de ser a única no Mundo a ter semanas assim, mas pelos acontecimentos mais recentes.
Cansei da hipocrisia das pessoas, cansei de ficar sem resposta, cansei das noites sempre iguais, cansei das pessoas sempre iguais que frequentam as noites, cansei de esquecer coisas importantes durante o dia, cansei das pessoas que nada falam, cansei de falar demais.
Cansei de certos padrões, cansei de ter que comprar ingressos, cansei da rotina, cansei das desculpas esfarrapadas, cansei de pensar demais, cansei de esperar, cansei dessa cidade, cansei desse país.
Cansei das músicas de sempre, cansei das pessoas chatas que insistem em nos rodear, cansei de esperar minha Superinteressante, cansei de gente fazida, cansei de falsidade, cansei de estar à disposição, cansei de ser legal, cansei de tentar entender, cansei de não pensar em mim.
Cansei até de escrever cansei e cansei tanto, que hoje nem consegui dormir muito. Acho que está na hora de fugir para bem longe. Antecipar aquela viagem e ir para um outro hemisfério, onde quase ninguém conheça Júlia Preis e a língua falada não seja o português. Pelo menos as frases de sempre terão um pouco mais de graça...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Corazón Partío...

Coração partido mata, diz estudo
Segundo cientistas, relacionamentos ruins elevam em 34% as chances de ataque cardíaco. Experiências desagradáveis seriam mais marcantes que as positivas.
Já apareceu com freqüência em livros e filmes, e há muito tempo os médicos suspeitavam disto. Agora, a ciência provou: pode-se, sim, morrer de um "coração partido".
O estudo, envolvendo 9.000 britânicos, foi divulgado no periódico científico "Archives of Internal Medicine". Ele revelou que o estresse e a ansiedade gerados por um relacionamento ruim podem aumentar o risco de doenças do coração. As chances de alguém nessa situação sofrer um ataque cardíaco ou dores no peito aumentam em 34%, comparado a pessoas que vivem em harmonia com seus parceiros
"O coração de uma pessoa parece ser influenciado por relacionamentos negativos", disseram os pesquisadores. "Nós mostramos que aspectos negativos de relações íntimas (...) estão associadas a doenças coronarianas."

Aí está um trecho de uma notícia do site G1, do dia 11 deste mês. Estava guardada em meus rascunhos e precisava muito postá-la. Muito boa mesmo!
Alguém já sabia disso? Eu não. Por mais que saibamos o quão influente o psicológico é para nossa saúde, essa foi demais. Mas, eu acredito. Se estresse leva a problemas cardíacos, imaginem o que um pé-na-bunda não seria capaz de fazer!!
Agora ficou provado, estamos liberados para, como já diria Jesebel de Chocolate com Pimenta (É assim será? Como vou saber o português correto de um nome de personagem?? Não estou a fim de procurar no google!!), dizer: Oh como eu sofro!E o melhor, podemos colocar a mão no peito e ainda suspirar melancolicamente!
Para os sofredores de plantão a descoberta foi perfeita. Para mim, apenas mais um cuidado relacionado ao órgão coração (óbvio, nunca seria sofredora, nunca seria!). Agora, além de exercícios, alimentação saudável, isso e aquilo, ainda teremos que cuidar para não sofrermos de romantismo excessivo. Sim, romantismo, pois os românticos sempre acabam sofrendo e aí nasce mais um coração partido. Talvez, o melhor seja não o ter mesmo, afinal ele serve pra quê? Se as experiências negativas marcam mais que as positivas, a solução é eliminá-lo de nossas vidas! E eu pensando que algumas pessoas tivessem problemas...
Renata, sou tua fã! Sempre esteve certa, eu que não sabia. Viverás até os 100 anos...

domingo, 21 de outubro de 2007

Pecados Capitais

Os 7 "crimes" corriqueiros que nós, seres humanos, cometemos a todo momento, sem nos darmos conta. Eles já viraram tema de filme - Seven, um dos filmes que mais me marcou até hoje - e de novela, a exemplo da atual Sete Pecados, transmitida pela Globo. Mas, já tentaram listar os SEUS piores pecados? Eu sim. E olha que não levei mais de 5 segundos para encontrar uma resposta. Preguiça e gula são as piores pragas da minha vida, com total certeza.
Hoje mesmo, fui ao Estúdio Coca-Cola do Papas com o Nenhum de Nós. Adorei. O público formado por um povo mais velho, a galera toda tranqüila (ainda leva trema isso?vai saber...), um clima romântico (não que eu tenha adorado essa parte, foi só um comentário) e muita música boa, além do número exato de pessoas para o tamanho do teatro - dava até para abrir os braços. Enfim, por que lhes conto isso? Na mosca! Até eu chegar lá, parecia que eu estava fazendo o maior esforço do mundo. Sério, eu penso umas 450 zilhões de vezes antes de fazer alguma coisa (= sair de casa). Findi pra mim é sinônimo de ficar em casa. Não à toa, minha resposta nas aulas de francês sobre o que fazíamos no final-de-semana era SEMPRE a mesma: "J'ai resté à la maison", ou, no máiximo, "J'ai fait rien". Traduzindo: "fiquei em casa", ou "fiz nada". Boa, muito boa!! E melhor, a mais pura verdade. Sair de casa, para mim, é um sacrifício gigantesco, algo de outro mundo. Tá, e durante a semana?Bem...saio de dia porque recebo para isso e saio de noite porque paga-se bem caro para isso. Capitalista eu? Imagina.
Sei que, além de amar ficar em casa, mas amar do fundo do meu coração ( ah...tirando as nights né, ninguém é de ferro), sou muito gulosa. Não é questão de comer TODA hora e SÓ porcaria, mas comer até estourar! Para me satisfazer preciso ficar mal, muito mal. Nada elegante! Outro grande desafio é comer apenas quando estou com fome. Como por olho grande, pela mais literal forma de gula. A fome já passou a horas e a julinha tá ali, firme e forte! Bom, sendo preguiçosa E gulosa meu futuro em termos de corpitcho parece brilhante né? E COMO!!!
A minha sorte é que a cegonha me entregou para uma mãe que come por obrigação (vê se pode!!!) e para um irmão que parece mais meu personal trainer. Sempre tive facilidade pra emagrecer e também não sou daquelas que come quando fica "mal", tipo deprê. A primeira coisa que faço é deixar de comer, quando fico doente então é - ironicamente - batata!
É...pensando bem messsmo, acho que isso já mudou faz tempo...iiixii, que futurto próspero me espera!!! hahahaha Júlia, Júlia, está na hora de tomar uma providência. Arranjar uma deprê (cruzes), ou tentar falar com algum superior celestial para que os dias tenham 30h?? Estou pensando seriamente em botar em prática minha maluca idéia de correr às 7h da matina. Será?
Tentaremos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Fritando os miolos...

Já pararam pra pensar que pensar demais acaba fundindo nosso cerébro?É exatamente assim: a gente começa a pensar, daí continua naquela idéia, insisti na maluquice, vai indo, vai indo, quando vê até tu já acreditas que aquilo é verdade, ou que realmente irá se concretizar. Não sei o porquê, mas é bem assim. E o pior não é isso. O fato é, acabamos sempre em pensamentos ruins. Conhecem aqueles famosos provérbios? Cabeça vazia, morada do diabo. Enfim, mente desocupada só gera minhocas. E essa é uma das vantagens de se trabalhar 8h por dia e ir para a aula de noite, a gente não perde tempo com paranóias - além da semana passar voando, claro.
Não sei o resto da humanidade, eu sempre acabo naquelas máximas filosóficas: "Quem sou", "Para onde vamos", De onde viemos". Doidera né? Pois é, fico até com medo de mim mesma. Porém, existe algo que nos impede de livrar-nos disso tudo, já que é impossível ficar sem pensar. Minha mãe costuma dizer (aliás, como eu cito a minha mãezita por acá, hãm?) que quando vai pra praia gosta de descansar e ficar sem pensar. C'EST'IMPOSSIBLE!!Sorry mamy, mas essa aí não né, mesmo que a gente fique de pernas pro ar, estamos ao menos pensando: ai ai que vida boa, ou ai ai que vida mais ou menos, como diria meu ilustríssimo primo-tio-pai Álvaro Arns.
Existe até uma comunidade no orkut da qual participo chamada "imagino coisas antes de durmir". Tchê loco, não existe nada mais eu que isso! Chego a perder o sono só de ficar torrando os miolos com pensamentos doidos. A gente pensa nas tarefas esquecidas do dia que passou, pensa no findi que está por vir, pensa naquilo, naquele outro...e assim segue o baile, quando vê o tico e o teco já estão malucos de tanta informação. E esse blog então? Off course, as melhores idéias sempre surgem quando a gente deita.
O grande dilema de toda essa barda (vide dicionário de gírias do Morro dos Conventos, mais precisamente, vocabulário vasto do sr. meu pai) é, ao menos no meu caso, a credibilidade, sim, credibilidade que essas idéias ganham. Parece que elas nos consomem e vão entrando na nossa mente de tal forma que, muitas vezes, tomamos atitudes totalmente inesperadas e surpreendentes. Se no final a gente se arrepende? Olha, desde que eu não tenha feito mal a alguém, ou me prejudicado muito, NUNCA. O importante mesmo é fazer o que dá na telha, mesmo que depois a gente ache engraçado, ou tenha vergonha de olhar para certa pessoa. hehe

domingo, 14 de outubro de 2007

Um feriado, infinitas histórias.

Aproveito o final de tarde dominical cinzento para fazer o balanço geral do meu feriado, em Porto Alegre. Depois de muitas idéias, combinações, descombinações e previsões de tempo, resolvi ficar pela cidade, fazendo companhia para a minha ilustríssima mãe. Com certeza vocês, minhas queridas amigas, entenderam lhufas a respeito da minha decisão, mas acreditem, foi ótima. Estava mesmo precisando descansar, pensar na vida, refletir, dormir, ler, ver filmes; coisas que consegui fazer ao longo desse "retiro espiritual".
Logo na sexta-feira já acordei às 14h, mantendo o meu ritual de todo o santo final-de-semana, cujas minhas horas de sono chegam a doze, por noite. PERFEITO. Ao longo do dia, vi TV - algo que não fazia há tempos- li um pouco, descansei e escolhi um filme, no cinema. Depois de muitas dúvidas e sessões perdidas, finalmente decidimos assitir ao Transylvania, mas antes comemos um saboroso e mega calórico Cavanhas. O filme é francês (para variar um pouquinho) só na teoria, pois na prática é uma mistura tão maluca de culturas e línguas que a gente chega a ficar confusa. As personagens principais, digamos assim, falam francês, porém tudo acontece na Romênia - o que significa pessoas falando romeno (?), ou seja, legendas em francês E em português. Até essa parte eu estava começando a ficar atordoada, precisava ler a legenda da minha língua natal e, ao mesmo tempo, queria muito ler em francês. Bom, digamos que consegui. Mas, não bastasse tudo isso, começa-se a falar em inglês! Aí já foi demais pro meu cérebro, escutava uma coisa (que tenho certa noção, até porque os diálogos eram fáceis) e lia em outras duas línguas, tudo junto e ao mesmo tempo!! Loucuras a parte, o filme é bastante interessante (= totalmente doido), vale a pena conferir - se estás acostumado com as cenas inusitadas dos filmes europeus.
No sábado, após dormir minhas 12h como de praxe, acordei com a programação do dia feita. Iríamos à Bienal e à Exposição da RBS. De fato fomos à exposição, acontecimento esse que não pode ser deixado de lado por uma formiga sequer. Todos, sem exceção, devem comparecer. Como havia passado pela seleção de facilitadores, já tinha certo conhecimento sobre a mesma, o que não fez dessa menos entusiasmante. A única tristeza é ter tido de visitar no findi, quando toda a população resolve ir e fica bem complicado. O bom mesmo é poder ficar um dia inteiro, para assistir a tudo e a todos e conferir instalações como as poltronas com rádio, a qual não consegui "vaga". Depois de toda aula de história e tanta tecnologia, ainda é possível assistir ao vídeo que reúne melhores momentos do jornalismo brasileiro - RBS e Globo, no caso - em telão gigantesco. Fiquei arrepiada, não teria como ser diferente. - Nessas horas tenho vontade de ser jornalista mesmo, repórter dessas que cobre uma guerra e descreve o sofrimento ou a vitória de um ser humano. Futuro alías, que a maioria das pessoas acha ser o único para estudantes do meu curso - Ao final de tanta informação, encontra-se a sala do silêncio, que de silenciosa não tem nada, ainda mais no sábado das crianças. Evidente, não tivemos fôlego para passear pela Bienal, que ficará para um próximo findi. Fizemos um saboroso lanche em um café muito simpático da Usina, pegamos nosso busão e retornamos para o lar-doce-lar. Antes, passei na locadora.
Após assistir um pouco mais de televisão, coloquei o filme no DVD e me fui para baixo do edredom. O escolhido? Efeito Borboleta. Acredito nem precisar comentar nada a respeito do mesmo, todos já devem ter assistido. Mas, se existe alguém que, como eu, insiste em não assistir àqueles filmes de sucesso absoluto, que TODO MUNDO assiste, por favor, não perca tempo. Terminada a trama maravilhosa do maluco Ashton Kutcher, ainda me deleitei nas páginas da Piauí de Outubro e assisti ao meu amigo Serginho Groisman.
Hoje apenas dormi, comi, assisti televisão e li. São quase 19h e o dia começa a ficar mais deprê. Acho que nada extraordinário acontecerá até a maldita segunda-feira chegar. Por enquanto, vou ficando por aqui...à espera da multidão que retorna do seu feriado, cheias de novidades e histórias pra contar. Eu, ao contrário, talvez escolha um outro filme para assistir e, assim, terei mais uma história para escutar.

sábado, 13 de outubro de 2007

Retalhação ou retaliação? Nem uma, nem a outra.

Estava eu lendo minha Piauí ontem, em meio ao meu feriado-retiro-espiritual (sim, estou em Portinho, escolhi ficar aqui), quando aparece a palavra retaliação. Bastou um segundo para meu mundo desabar e um desespero vir à tona. A ansiedade tomou conta de mim e quase me fez levantar da cama quentinha, ligar o pc e escrever esse post. Mas, mantive o controle e consegui esperar até este momento. Qual o motivo de tanta afobação?? Eu havia cometido um erro ridículo de português no meu blog. Agora, não será mais possível notá-lo, afinal de contas, graças a maravilha da tecnologia, já mudei o título da publicação antiga. A confissão: havia escrito retalhação. Foi um erro absurdo e de completa preguiça de pensar um pouco. E o pior, além de errar a forma de escrever, que muda todo o sentido da palavra, pois as duas existem e têm significados completamente diferentes, ainda descobri que, no final das contas, nem aquela que eu queria escrever, a com "li", se encaixava como título do meu texto. Um absurdo.
Erro de português é algo que me tira do sério. Não que eu seja um Pasquale, aliás, depois dessa, acredito estar bem longe disso. Mas poxa, tem gente que se puxa. É "seje" pra cá, "mim" fazer pra lá...é tanta palavra inventada que nem dá para acreditar. Não sei se é uma moda, ou sei lá o quê, mas foi algum maldito escrever "Encomoda", para todo o resto da humanidade orkutiana acreditar que incomoda é com "e". Bom, a partir daí já viram né, todos os derivados são escritos com "E"...pensando bem, pelo menos nesse ponto a galera é coerente.
Muitas palavras nos deixam na dúvida, são facéis de serem confundidas, principalmente quando chegamos nos malditos "S", "SS", "Ç", entretanto, também não é tão complicado assim. Escrever várias vezes e ver qual o jeito (SIM, JEITO É COM "J") parece uma tática muito boa. Porém, não entendo, qual o problema de consultar um dicionário??? Muito pior é escrever errado. Eu tenho um aqui do ladinho, na mesa do pc e juro que dá trabalho nenhum folhar umas páginas. Porém, se isso é realmente muuuuito difícil, já inventaram amansa-burro online sabiam?? Que grande descoberta.
Admito, naquele dia não olhei o meu amigo Melhoramentos, foi uma grande gafe. Também, não tive dúvidas, lasquei o "lh" com toda a convicção. Da próxima vez serei mais cuidadosa. De qualquer forma, mereço algum crédito por ter corrigido a falha - "antes tarde do que nunca".

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Notícias que chocam.

Mulher dá à luz 18º filho no Interior de SP
Ela já ficou grávida por 27 vezes, mas teve nove abortos.
Cláudia teve o primeiro filho aos 11 anos em Palmeiras dos Índios, Alagoas.


http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL148005-5605,00-MULHER+DA+A+LUZ+AO+FILHO+NO+INTERIOR+DE+SP.html

Leiam, por favor, leiam. Estou completamente chocada. Como se não bastasse dar a luz ao seu 18º filho, aos 40 anos, o pai da criança ainda é amigo de um de seus filhos e tem 15 anos - isso que estou ignorando um fator óbvio: ela "está" desempregada.
Depois dessa sucessão de má sorte, ainda é certo condenarmos a laqueadura, ou os médicos que a praticam??!?!Por um acaso, seria uma afronta "laquear" uma criatura dessas??!!?!Teria essa mulher CONSCIÊNCIA de toda a situação?!?!!?!
Aproveito o ensejo e, redirecionando um pouco o foco, resolvo entrar em um campo mais polêmico, o do aborto. Sou totalmente a favor, a favor da livre escolha. O equívoco está no fato das pessoas acharem que concordar com a descriminalização significa apoiar a prática. E sabem o que mais me indigna? A intromissão do homens nesse assunto, afinal, o que eles têm a ver com isso?? Seres humanos do sexo masculino têm direito a escolher quando querem ser pais, até aí, tudo bem. Mas, se a mulher não quer, o filho não "sai". É simples assim. Nós carregamos a criança na barriga por nove meses, nós sofremos as dores do parto, portanto, nós decidimos quando e quantos filhos queremos.
Pensando melhor, não é tão simples assim, não no Brasil (aliás, o que é simples por aqui?). Seria, se as pessoas no nosso país tivessem educação e informação suficientes. Se as pessoas tivessem consciência e discernimento a respeito da responsabilidade que é gerar um filho. O aborto nunca foi e está longe de ser a solução, também não deve ser banalizado ou pensado como um ato corriqueiro. A melhor saída é sim buscar métodos contraceptivos, orientar-se antes de qualquer conseqüência. Mas, será que vale a pena ter uma criança indesejada, condenado-a pro resto da vida a ser um estorvo? Será que uma mãe pobre, com outras dezenas de filhos no mundo, pode ter mais outro? Por outro lado, vale a pena matar um ser em formação que tem culpa nenhuma de ter sido concebido? Vale a pena passar por um procedimento tão doloroso e ter traumas tão grandes para o resto da vida?
São delicadas as questões e mais complicadas ainda suas respostas, por isso deixo-as em aberto. Ter uma posição sobre o assunto é algo muito difícil, depende da situação, do momento e de cada uma de nós. Minha única defesa aqui é da liberdade das mulheres em decidir o que fazer com o seu corpo e com a sua vida. Se o trauma de retirar um filho já é grande, retirá-lo sem condições básicas de higiene pode ser pior ainda. Esse é um problema de saúde pública e, idependentemente da opinião do Papa ou do Lula, mulheres continuarão morrendo ao tomarem essa decisão e executá-la de forma clandestina.

Ps.: Apesar de toda seriedade do post, não podia perder a piada: deêm só um "look" na lata da tia, pobre menino! Só podia ser virgem...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

E o sucesso de Mônica só aumenta...


Aí está a prova da piada mais recente no Congresso. Observem que a criatura não se dá nem ao trabalho de tentar ser discreta, a moral é escancarar mesmo. Ver a revista em casa?? Imagina, é muita curiosidade!!No fundo, todos admiram Renan Calheiros e a revista só valoriza o cara. Ou vocês têm dúvidas que o mais importante para um homem é a mulher com que ele, vamos ser polidos, tem/teve relações sexuais??? O negócio é que, no final, tudo acaba em baixaria (lê-se partes baixas) - e não em pizza como dizem por aí.
A foto eu retirei do G1, quem quiser pode se divertir por lá...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Gerúndio: causador de todos os problemas brasileiros...

Sem tem algo que vem me impressionando ultimamente é a caradura de certos políticos. Ultimamente, porque a coisa chegou em seu extremo, nao tem como não se importar. Aproveitando os meus escritos, começo pelo caso do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, cuja última façanha foi demitir o gerúndio. Isso, vocês não estão loucos, ele demitiu o tempo verbal de todos os órgãos do governo do DF, a partir de agora "estaremos sendo proibidos de continuar usando" essa terminação. Yes, gerúndio é um saco, yes nós odiamos call centers e, yes, ninguém estará fazendo, apenas façam!
O problema, vejam bem, é muito maior. Hoje à tarde, voltava da minha caminhada pós-estágio, pela avenida Nilo Peçanha, curtindo um pouco de ar puro (é...talvez nem tanto)e escutando rádio, quando começou o Pretinho Básico.Adentrei em casa e, estava eu suando às bicas nas minhas 5 abdominais, quando o pessoal da Atlântida começou a ler uns e-mails e, entre as mensagens, encontrava-se a de um político - não sou capaz de recordar o nome nesse momento - indignado com a sugestão de mudança do Hino Riograndense, que já tramita na Assembléia. Concordo plenamente com ele, o nosso hino é sim um patrimômio e um orgulho - vide texto de Arnaldo Jabor em que ele comenta sobre o nosso regionalismo e diz nunca ter visto tanta gente saber a letra do hino do seu estado. Porém, vamos combinar né, será que o nosso país, estado ou municípios estão tão perfeitos que o HINO merece mais atenção que qualquer outro assunto??? Será que é essa situação ideal do Sistema Único de Saúde??? Ou a insegurança nas ruas também é normal?? Olha, tenho uma leve impressão que não né, posso estar enganada...
Estando eu certa, ou errada, o negócio é: vamos parar de politicagem e trabalhar direito?? Tá, parece contradição, óbvio, político é sinônimo de politicagem. Agora, extrapolar que não dá. Tudo se dá na base da amizade, do favorzinho e de quanto isso será importante pra certa pessoa - deputado, vereador fulano de tal.
Outra que achei legal no programa foi quando eles comentaram a respeito de uma pesquisa feita pela Zero Hora, aonde as mesmas pessoas que comentaram a respeito de impostos no Governo Olívio, foram chamadas para comentar do tarifaço da Yeda. Chutem? Claro, quem é da base agora acha corretíssimo, antes? Um absurdo sem cabimento. Eu sei, o estado não tem dinheiro, mas será que tinha antes?? Que fique uma coisa bem clara, não estou defendendo o PT, aliás, muito antes pelo contrário, estou bem longe de defender qualquer partido.
Não sei se falei um monte de asneiras, sei que leis bizarras não são mais motivo de chacota; indignam. A graça da piada acabou há tempos. A única graça no Congresso agora é o recorde de vendas da Playboy da Mônica Veloso, o dono da banca disse nunca ter visto vendagem assim antes - para laranjas, evidente, os excelentíssimos nunca mostrariam suas latas por lá. Se tem uma coisa que essa jornalista aprendeu BEM durante a faculdade foi a manter o sigilo das "fontes", ou não. ÊTA NÓIS!

domingo, 7 de outubro de 2007

Explicação.

Volto para me explicar. Logo após a revolta e a decisão de iniciar uma greve, consegui ingresso pra noite por um valor com inflação média - aceitável. TIVE que ir. Não adianta, no final a gente sempre dá um jeitinho. Ou melhor, o universo dá um jeito de conspirar a favor. Aí percebemos a existência da força do pensamento. Aliás, ando meio apavorada com isso, querer é SIM poder.
Olha, dá para contar nos dedos aquilo que realmente desejei e não consegui... SINISTRO!Claro,nem tudo é como queremos, ah se fosse... Mas, tenha fé, acredite!Como diria mamys: bata no peito e diga eu posso, eu consigo!hehehehe
Bom, essa coisa toda de Lei da Atração - The Secret - já está muito "manjada", não vamos voltar a esse assunto. Só apareci mesmo para confessar que menti, sim eu admito!! Porém, quantas vezes na vida não dizemos "nunca mais beberei" (clássica!), "nunca mais venho nesse lugar", "não fico mais com aquele fulaninho", "quero nem ver cicraninho"??? É...é assim né, todos temos nossas fraquezas!Fracotes, uni-vos!Um viva para as noites, dois vivas para a Chandon!!
O valor do ingresso:50 reais. O estacionamento no chiqueiro:15 reais. Confissões na noite e um celular perdido: não tem preço!Eu me ADVERTO. Se encontrei o príncipe na noite?? Nem o sapo...
Aiai...só sei que é preciso pensar melhor naquilo que realmente queremos...QUE perigo!Para fechar com chave de ouro, une musique bem própria para o atual contexto, também uma homenagem a várias amigas adoradas.
"Eu menti
Quando disse que não te queria
Quando disse que minha alegria
Era viver longe de você

Eu menti
Pois o meu coração me obrigou
E nos meus olhos você pode ver
Que está sofrendo o meu interior

O amor
Faz a gente enlouquecer
Faz a gente dizer coisas
Pra depois se arrepender

Mas depois
Vem aquele calafrio
E o medo da solidão
Nos faz perder o desafio

Aí vem o desespero
Machucando o coração
Eu me entrego por inteiro

Implorando o seu perdão"

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vamos economizar, façamos greve!

Ultimamente, tenho prestado muita atenção nas questões financeiras. Estou aprendendo a me "virar" com as minhas próprias economias e cada vez mais chego a uma conclusão: a teoria do meu irmão é muito certa, se não se aprende a economizar quando se ganha R$ 100,00 não se economizará quando ganhar R$1000,00. Entendes? É simples, a gente sempre vem com aquela desculpa que ganha pouco e não tem como economizar, mas quanto mais se tem, mais se gasta. Sim, meu irmão é o maior sovina que conheço - não comigo, seria até um pecado dizer isso depois do carnaval que ele me financiou, longe de mim - mas de qualquer maneira ele tem razão. E estou passando por isso nesse exato momento.
No começo do ano cheguei a "viver" (neste caso, quero dizer fazer noites, comer porcarias no bar da Famecos, pagar xerox, ir ao MC...essas coisas) com R$100,00. Hoje a minha renda é bem maior, graças a Deus e a todas minhas horas trabalhadas por semana, ah e ao meu pai hehe (mãe, não fica triste, estou falando da graninha física, se for contabilizar tudo o que recebo de ti estarei eternamente individada). Mesmo assim nunca sobra, até sobra, mas não que eu guarde, no outro mês o dinheirinho já dá um jeito de despedir-se.
Não sei se vocês conhecem um e-mail que compara a renda de um estagiário com a de um mendigo, daqueles pedintes profis. Bom, se conhecem devem ter até pensado em se mudar para a sinaleira. Que horror, mas é indignante. Entretanto, não posso reclamar das minhas fontes, até que sou bem valorizada. O problema é a noite (tá, e o MC e o bar da Famecos...).
Tenho saído pouco, comparado a anos anteriores, tenho saído nada. Mesmo assim, essas festinhas quebram com a gente. É dinheiro pra entrar, é dinheiro pro estacionamento, ou pior, pro flanelinha, dinheiro pra "água" - afinal, a chance de morrer de desidratação nas noites-fornos que temos por aí é enorme. Enfim, acabamos gastando muito mais que realmente seria necessário. Então, um belo dia, alguém tem uma brilhante idéia: inventar o famoso "open bar". Beleza, tu pagas um valor X e bebes à la vonté. A qualidade dos drinks? Péssima! Solução? Para dar um up na qualidade dos "bares abertos" surgem as noites das bebidas chiques, do tipo Absolut, Freixenet. O preço? Bem mais salgado, mas é aquela cosa né - eu pelo menos penso assim - deixa de ir a duas festas meia-bocas e investe em outra mais garantida. O problema é que começaram a exagerar no preço e a inflação não é acompanhada pelos nosso salários, ou bolsa-auxílio como diria a Fijo. É claro, o público-alvo são pessoas mais velhas, talvez bem mais estabilizadas. Mas pô, a gente não pode ser feliz não? Aliás, ta aí outro assunto bom, que maldita idéia é essa de festa para maiores de 21? A gente espera 18 anos para fazer 18 e agora me inventam isso? Indignada que estou, acho que seguirei minha amiga oriental e farei greve de noites. Pronto, gostei. DECRETADA GREVE. Em um próximo post argumentarei com mais veemência a favor desse assunto.