Eu bem que poderia escrever sobre a consulta derradeira com a minha terapeuta. Mas, a principio, estou tirando umas férias, fiquei de dar um sinal em março. Não vale o post.
Vamos a algo menos intimo, sim, daqui a pouco eu nem terei mais graça. Todo mundo sabendo dos meus mais profundos sentimentos, pensamentos e questionamentos. Assim a vida fica facil demais. Vamos falar de shows. E digo mais, shows internacionais!
Pois bem, eis que Porto Alegre deixou de ser uma provincia e todos os cantores resolveram dar o ar da graça na terra de Kleiton e Kledir. Se bem que alguns afinados nem chegarão até o Laçador. Amy Winehouse é uma dessas. De qualquer forma, o Brasil virou parada obrigatoria. Que bom! E que ruim! Não, eu não sou maluca. ( Ta, eu sei que tem gente rindo ironicamente pelos cantos, mas enfim) Ruim porque não da tempo; ruim porque é humanamente, ou melhor, financeiramente impossivel arcar com tantos tickets.
Ok, é uma evolução. Mas, os valores são exagerados. Esse negocio de lote então, nem se fala! Compre nos primeiros 15 minutos ou pague em 10X de 30 pilas. Triste.
E pensar que, em Paris, quase paguei 70 euros para assistir à Madonna. Praticamente de graça! Mas, atenção, eu disse quase. E agora vem a parte lamentavel deste post. Ah e tambem a parte reveladora, a parte consultorio virtual: não assisti a nenhum show na cidade da mocinha de La Vie en Rose. Não, eu acho que vocês não estão lendo direito. NENHUM SHOW. Ah, agora eu posso ouvir os berros de indignação. A massa gritando, burra, burra! Poupem-se. A autoflagelação ja foi cometida. Mas, querem saber? O grande numero de shows foi exatamente o que me prejudicou. Cada ida à Virgin Megastore da Champs-Elyseé era uma tortura. Sempre centenas de artistas anunciados, dezenas de ingressos a comprar. Além da tiazinha que cantava como uma virgem, estiveram por la Lily Allen, Beyoncé, Pussycat Dolls, Maroon 5, Elton John, Chris Brown...iii a lista é infindavel! Sem contar Natiruts! hehehe (piadinha infame).
A oferta facil de grandes shows confude a cabeça do ser. Mas, por outro lado, os ingressos chegavam a custar 30 ou 40 euros. Ridiculo. Ta bom, ja vi que nem adianta tentar me explicar. Fui uma completa topeira.
E não que continuo a ser? Isso mesmo! Acabei não comprando o ingresso pro show da tia Rehab. Na verdade, tenho um compromisso, uma formatura. Mas eu sei, persistir no erro é burrice. Ainda mais depois da classificação feita em uma matéria do segundo cadero da ZH que colocou o show da loca no topo! Parece que até vender orgão ta valendo, so não da pra perder a apresentação. Perdi. Agora é tarde, cinco notas de 50 ainda fazem uma grande diferença no meu salario de estagiaria. Chuparei o dedo.
Calma, ainda tem Shakira e Roxette. Melhor que isso tudo, so ir até o Rio durante minhas férias, em fevereiro, pra ver o show da Kate Nash! Torçam por mim. Um dia eu viro uma pessoa....uma pessoa...digna.
Para tudo. Eu ia esquecendo! Assisti a um show sim. Ta...um pocket show na Fnac. Caimos de paraquedas! E foi demais. Na salinha minuscula onde metade do povo teve de ficar de fora estava Ayo. Gente, que descoberta. Conheci a musica dessa mulher de gratis! Mon dieu, pensando bem, eu nem sou tão looser assim!
*favor fazer de conta que os acentos nunca existiram.