É incrível, mas parece que bastou eu escrever a respeito do meu perfeito estado emocional e o bem-estar sentido ultimamente para as coisas começarem a "degringolar". Hoje foi um daqueles dias que a gente não deveria ter acordado. Não sei se vocês entendem o que quero dizer. Acredito que sim, afinal nem tudo são flores.
No meio da madrugada já acordei com uma dor de cabeça ABSUUUUUUUUURDA, sério eu nunca tive nada parecido. Pra dar uma idéia, só consegui dormir rezando "ave maria". É, nessas horas eu vejo que Deus existe. Talvez não aquele estereótipo clássico com barbas e tudo mais, eu diria que não há como personificá-lo e nem afirmarmos com tanta convicção algo a respeito da sua existência, porém, todavia, contudo, entretanto, existe uma força superior enorme em volta da gente. Um força que nos acalma, nos da força e nos tranqüiliza.
Bom, mudando da água para o vinho (ou vice-versa, levando-se em consideração todo o ritual católico do sangue - vinho parará, perere), meu dia não foi legal. Minha cabeça parece estar prestes a explodir e meu corpo não está em conjunção com o meu espírito, definitivamente.
Para variar, estou indignada com a Puc, minha super faculdade. Tá, não adianta ficar só reclamando no blog, tô sabendo já. E também sei que ela tem muitas qualidades, caso contrário eu mesma não estaria cursando jornalismo por lá, obviamente. Um outro dia, quem sabe, defendo ela e meus professores, que, aliás, não merecem nenhum palavrão meu. Mas, irrita sabe. O que me tira do sério MESMO é o atendimento. Não sou e nunca fui daquelas de ficar jogando na cara dos outros frases ao estilo "eu tô pagando esta merda", até porque, na minha visão, não é beeem assim que funciona, ou pelo menos não ERA né. O problema é que, nesse caso em específico, a gente está pagando MUITO e parece que tudo é um grande favor. A falta de informações é algo impressionante e só não é pior que a má vontade das pessoas que ficam o tempo todo achando que estão fazendo muito por ti. Não bastasse isso, ainda repetem o tempo inteiro: "Não tenho autorização para isso". Um exemplo? Duas folhas de ofício A4. Puta, às vezes da pena do funcionário, afinal ele não tem permissão. Mas poxa, mais pena tenho de mim que estudo numa instituição caríssima, pertencente ao Papa e não tenho direito a duas, vejam bem, DUAS folhas de ofício em um momento de desespero.
Voltando ao atendimento, como isso é uma questão que abrange uma delimitação territorial muito mais extensa que os muros da Pucrs (muros?muros pra quê?), algo que assola o Brasil inteiro, me limito a não escrever mais para não ser injusta com determinados setores (como a Assessoria para assuntos internacionais, na qual fui muito bem atendida) ou pessoas (vale citar a minha coordenadora, muito atenciosa). Não gostaria de cometer alguma gafe devido ao momento de euforia-raiva-excitação-adrenalina pelo qual me encontro agora.
Desculpa qualquer coisa galerinha, precisava APENAS DESABAFAR. Recebi alta da minha psiquiatra há muito tempo e não quero alugar os ouvidos de ninguém (mais do que já aluguei os das gurias no carro). Assim, quem tiver a fim que leia, isso sim é democracia!
Logo toda essa miscelânia de sentimentos passa e uma única certeza me alegra: tudo dará certo no final.
quarta-feira, 12 de março de 2008
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