quarta-feira, 13 de abril de 2011

Petite Bestiole rendeu frutos!



Gente bonita, a partir de agora, as poucas ideias que sobram nessa pessoa estarão no site da Revista Moinhos, onde sou colunista! Uhhhhh, viram só. Então, quem quiser continuar acompanhando meus desabafos e posts atormentados, é só entrar no site www.rm.art.br. Vou escrever com mais regularidade, mas não deixem de acompanhar as outras notícias e colunas que estão muito legais .
Ai, até me senti gente agora! Deixei um comunicado no meu blog, será que o Ego vai divulgar? #NOT

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Por essa nem Tchaikovsky esperava

É inevitável começar sem o velho blábláblá sobre a minha ausência. Ah, seria muita cara de pau aparecer por aqui depois de um mês como se nada tivesse acontecido. Pois bem. Entre uma tendinite e muitos afazeres domésticos, o blog ficou para escanteio. E não foi só isso. Minha criatividade vem sendo consumida nos últimos dias. E o consumo foi tanto que cheguei a escrever sobre a própria dificuldade em ser uma pessoa criativa. UFA. Acho que agora vocês já podem ler meu post né? (Imaginem eu falando...uma palma aos que me aguentam)
Algumas "coisas" passam pela nossa vida. É...simplesmente passam. Já outras...causam um verdadeiro rebuliço. E foi assim no último domingo. Foi assim que eu me senti depois que as luzes do GNC nos lembraram que aquilo tudo era um filme. Foi assim que Cisne Negro trancou dezenas de respirações. Inclusive a minha.
Dizer que um filme é incrível, que a atuação da Natalie Portman é sensacional não vale nada. Nadinha. Porque não há o que falar, escrever ou pensar sobre um filme que - como escrevi recentemente no Facebook - atravessa a gente como o pedaço de espelho que sai do tutu da atriz. Foi essa a minha reação. Boa, ruim? Não sei...e, naquele momento, não sabia nem o que pensar. Não conseguia formular uma "opinião". Aliás, maldito hábito esse de formularmos milhões de teorias e opiniões a respeito dos filmes. Quem inventou essa historinha de ter que tecer algum comentário hein? Ai tá, é só pra interagir com o companheiro de sessão. OK.
Eu sei que, antes de comprar meu ingresso e minha pipoca, eu já tinha lido inúmeras críticas e comentários. Sabia da indicação X e do prêmio Y. E resolvi tirar a prova. Pois a Natalie, que já era uma das minhas atrizes preferidas, principalmente pela beleza, se deu bem. E digo assim porque um roteiro desses é um presente para qualquer ator. Poder deixar transparecer seu lado mais maligno deve ser extasiante! É, mesmo assim, ela não é qualquer atriz. 
Mas, afinal, qual era a minha grande leitura do longa? "Tant pis" diriam os franceses. O bom MESMO foi sair do cinema com a pipoca embrulhada no estômago, com as pernas bambas, de medo. E medo de gente, de ser humano. Medo dos nossos sentimentos e instintos mais secretos.
E digo tudo isso, escrevo com entusiasmo, principalmente pela capacidade surpreendente do filme. Quando a gente pensa que já conhece todos os enredos possíveis...eis que alguém resolve revelar o lado sombrio do, agora imaginem, balé. E a vida é assim.
Agora já nem sei de mais nada. Só sei que passar por uma experiência dessas é bom demais. Uma boa sacudida sempre faz bem, sobretudo quando reforça o que a gente vem digerindo há algum tempo. Não que eu vá revelar meu lado obscuro. Ele está aqui há tempos...paradinho (MUHA-HA-HA). Mas, reafirmei o que eu já tinha descoberto há alguns meses: tudo está dentro da gente. Então, vamos lá. Chega de esperar pelos outros, de culpar fulano ou cicrano. Calce a sua própria sapatilha e coragem. Porque ser a rainha do lago só depende de você.
Ai, fui quase a tia Xuxa agora...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amar, mesmo que por algumas horas

Era isso que eu tava precisando. Um filme, um bom filme. Uma inspiração. Acabo de assistir "Two Lovers" ou "Amantes". E essa história romântica me fez ter vontade de dividir meus pensamentos com alguém...ou com um teclado. Mexeu comigo porque, apesar de todas luzes e cenários, era a vida real. Corrigindo, era a vida ordinária, longe de Hollywood, da Nouvelle Vague, de Bollywood...o que for. A vida que a gente costuma chamar de real.
Mas o que de tão extraordinário eu descobri com a Gwyneth Paltrow? Rien de rien como diria madame Piaf. Nada de novo, tudo o que a gente vê nos filmes, aliás, é bem velho né. Manjado. Estamos cansados de saber, o duro é aceitar. Em quase duas horas de angústia amorosa, aceitei que as relações são efêmeras. E pronto. Aceitei que as pessoas são cada vez mais, ou sempre foram, não sei, substituíveis. Basta encontrarmos um novo perfume para esquecermos daquele cheiro antigo que nos deixava alucinado - agora eu fui bem na metáfora hein.
Triste realidade? O pior é que não. Sei que sou um tanto quanto positiva, praticamente uma Pollyanna. Mas, vamos pensar um pouquinho. É melhor assim. Melhor para todo mundo. Desse jeito a gente pode se recompor com mais facilidade.
Peraí, pensando bem mesmo...que negócio horrível esse de ficar substituindo as pessoas. De tapar um buraco no peito com um outro beijo. Nossa, quanta insensibilidade!
Complicado. Agora fiquei confusa de verdade. E quem não encontra um outro alguém que tome o lugar daquele outrem? Nem sempre temos a chance ou o charme - tá, forcei - do Joaquin Phoenix. Aí a situação fica realmente difícil. Vamos continuar no outro raciocínio, vamos acreditar que todos encontram novos olhares brilhantes para esquecer daquele antigo embaçado. Parece bem bonito. E pode ser mesmo. A entrega de quem pretende esquecer um passado pode ser gloriosa. Só que a gente é muito vulnerável. Não sei, mas de repente o que mais me pareceu perturbador foi essa facilidade com que as coisas acontecem.
Ah...pelo menos no filme ele conseguiu reaproveitar o anel de noivado e a história ficou perfeita. É, mesmo que para isso alguém tenha sido a segunda opção.