Os cabelinhos curtos, mechados e brilhosos ficaram de pé e a mochila pesou. Por sorte, ainda existem cavalheiros, cavalheiros de camisa xadrez e boné.
- "Quer que eu segure?"
Uma simples frase, que provoca um sorriso e um triângulo amoroso no D43.
Uma simples frase, que provoca um sorriso e um triângulo amoroso no D43.
O bigode infame ao lado do boné gentil, daqueles que só o Cauã fica bem e em novela das 21h, dá início à troca de olhares. Ele olha para as partes menos decentes daquele sorriso, pois são aquelas que enxerga sem fazer esforço. Os cabelos contrangidos olham para cima, para baixo, para a janela, para o lado. E o boné? Esse é gentil e todo gentil não sabe para onde olhar. Ele não entende o sorriso malicioso que escapa ao canto dos lábios do bigodinho e não quer contranger ainda mais aquela que já está em pé.
O triângulo continua, o sorriso que tomava conta de um canto, agora invade o corpo do malandro, sim porque até os braços dele riem. A blusa rosa já não sabe mais onde colocar as mãos, o que fazer com a boca. Enquanto isso, a camisa xadrez balança ao som de alguma música do Green Day.
Alguém resolve seguir seu rumo, ela pode finalmente sentar. Não antes sem dizer tudo através do olhar para aquele que a ajudou com a mochila.
Mas, não era assim que estava planejado...agora ela não conseguia dividir o silêncio com mais ninguém. Sem problemas, as mulheres são espertas. Ela troca de banco. Agora sim! Está na diagonal daquele que a fez sorrir e já não pode ser vista por aquele que a fez ficar com a cara mais amarrada.
E os cabelos começam a ser analisados - o velho truque da ponta dupla - tocados...e então...chego ao meu destino. Destino sempre igual, ali onde outros gentis cavalheiros aguardam sua mocinhas indefesas. A cada degrau acredito um pouco mais no amor, aquele à primeira vista, aquele pelo qual não temos como lutar. Ninguém me espera. Sigo indefesa mesmo assim.
E tento andar até meu prédio pensando que sim, tudo é possível, pode acontecer na próxima esquina. O vento cortante da primavera dá um clima de clipe musical e, toda inspirada com o meu IPod, passo por 2 exemplares da espécie masculina. E então, toda cheia de mim e de amor pra dar, TROPEÇO. Quebro o silêncio da maneira mais Júlia de ser...o sapato cai do pé e eu dou risada da própria desgraça...
E os cabelos começam a ser analisados - o velho truque da ponta dupla - tocados...e então...chego ao meu destino. Destino sempre igual, ali onde outros gentis cavalheiros aguardam sua mocinhas indefesas. A cada degrau acredito um pouco mais no amor, aquele à primeira vista, aquele pelo qual não temos como lutar. Ninguém me espera. Sigo indefesa mesmo assim.
E tento andar até meu prédio pensando que sim, tudo é possível, pode acontecer na próxima esquina. O vento cortante da primavera dá um clima de clipe musical e, toda inspirada com o meu IPod, passo por 2 exemplares da espécie masculina. E então, toda cheia de mim e de amor pra dar, TROPEÇO. Quebro o silêncio da maneira mais Júlia de ser...o sapato cai do pé e eu dou risada da própria desgraça...
Porque eu não nasci para esse mundo de romantismo, definitivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário