Ontem, no período da noite, tive aula de jornalismo especializado. A editoria do dia era economia, para tanto, os professores da cadeira apresentaram um pequeno panorama, bem reduzido, sobre o contexto de surgimento deste tipo de reportagem, desde a questão da 1ª Revolução Industrial, da Inglaterra. Em seguida, entramos um pouco na política econômica do Brasil, passamos por Getúlio Vargas, na década de 40 e chegamos em um dos momentos mais marcantes - e absurdos - que esta economia ainda hoje em desenvolvimento, mas já bem mais consolidada, passou: o episódio Fernando Collor de Mello. Ah, sem comentarmos sobre os "Fiscais do Sarney" ( pra quem quiser saber um pouquinho sobre: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/442/economia/20plano_cruzado.htm).
Foi quando o professor Juan começou a relatar a fatídica sexta-feira, naquele ano de 1990, em que o então recém eleito primeiro presidente através de voto direto, anuncia seu "plano econômico". Se é que roubar o dinheiro das nossas poupanças possa ser digno de um nome tão polido. Através de exemplos práticos fica mais claro o tamanho da safadeza:"sabe aquele dinheiro que tu guardou durante 20 anos e pagarias o restante do teu apartamento no mês que vem?Pois é, não tem mais". Hoje em dia, a gente até dá risada - mesmo que nervosamente- de tão absurdo. Mas, infelizmente este foi apenas mais um capítulo novelesco na história deste Brasil varonil.
De uns anos pra cá, parece que a corrupção aumentou, os governantes não se cansam de ser sem vergonha. Entretanto, se pararmos para analisar através de fatos como este recém citado, caimos na real: a podridão SEMPRE existiu. Talvez, agora, tenhamos até melhorado no sentido de que descobre-se muito mais as falcatruas. Evidente, no final tudo é arquivado por falta de provas ou coisas do gênero, mas, pra mim, já é um grande passo. A coisa tá ficando muito descarada, escrúpulo é um tempero que falta no acarajé de Brasília. De qualquer maneira, é mais fácil sabermos quem são os lobos, já que peles de cordeiro cairam de moda. Não é preciso disfarçar, afinal, mesmo tendo conhecimento de todos os podres, continuamos elegendo estes "políticos". O que dizer do Collor? O impeachment histórico deve ter virado publicidade, sabem como é...essas palavras em "ingreis", só pode ser algo legal, ou faltou transformá-lo em vilão de novela das 20h para ser lembrado pelo povo, antes que ele ocupasse uma poltroninha da casa presidida pelo Sarney. Afinal, quem neste país esqueceu a Odete Roitman? É, o capítulo era perfeito, mas esqueceram de colocá-lo no ar!
Ah, mas ele não se deixa levar pela maioria não, Fernandinho é autêntico! Rolam boatos de que o SE-NA-DOR ainda é o único, porém fiel (e rico né gente! Sim, ou alguém sabe exatamente aonde tanta bufunfa foi parar?), cliente da fábrica "Sheep's Clothing LTDA".
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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Um comentário:
Sarney e Collor são personagens recorrentes na história da corrupção brasileira... mas não adianta, eles saem e as pessoas votam neles de novo! E está certo, podridão sempre existiu, hoje em dia só está mais na cara...
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