De início, a Lei Seca parece absurda. Já li muitos comentários por aí dizendo que até o romantismo acabou. Agora não tem mais essa de impressionar uma mulher com um cálice de vinho ou uma taça de champanhe, a não ser que ela beba sozinha ou a volta seja de táxi. Tolerância zero é algo sempre controverso, mas às vezes não existe outra solução.
No caso do Brasil, onde as leis são mais um monte de letras em uma folha de papel, acho que essa é a melhor saída. Eu não dirijo e entendo aquelas pessoas que vão para um churrasco de domingo e gostam de beber uma ou duas cervejas. Compreendo também a decadência dos famosos happy hours, onde ninguem saía necessariamente bebado, apenas relaxava com um chopp após um dia inteiro de trabalho. Acontece que a tolerância já existiu, porém não foi cumprida. Agora, o povo reclama. Agora, é tarde.
Acredito que tudo é uma questão de costume e mudanças de hábitos. Ninguém vai morrer - muito antes pelo contrário e esta é a proposta, salvar vidas - por ter de pegar um táxi. É caro? Praticamente o mesmo valor de qualquer estacionamento ou flanelinha por aí, basta arrecadar algumas companhias. Os restaurantes já estão encontrando alternativas para seus clientes como o transporte com vans que podem custar apenas R$8,00 - ida e volta - dependendo da localização da sua casa. Na europa, algumas empresas são especializadas em resgate de bebuns. A criatura vai pra noite com seu carro, pendura o número do resgate no pescoço e bebe feliz. Lá pelas tantas, os outros festeiros solidários chamam uma motinho. Surgem dois carinhas, um se apossa do seu carro e te deixa em casa seguro. O outro segue o carro e resgata o próprio resgate. Simples assim. Nem dói.
A única coisa que me indignou até o momento é o fato dos taxistas não colocarem 5 pessoas em um carro. Era só o que faltava os policiais pararem os taxis em uma blitz. Poxa, é pra seguir a lei ou não hein??A gente tenta!
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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