sábado, 28 de junho de 2008

A melancia podre da feira

http://ego.globo.com/Gente/Fotos/0,,GF59869-9801,00-DE+FIODENTAL+MULHER+MELANCIA+PARA+A+PRAIA+DA+BARRA.html#fotogaleria=2

Como se não bastasse essa cultura bundística rídicula do nosso país, onde uma buzanfa vale muito mais que um cérebro, agora, ainda por cima, nem a bunda em questão presta. Isso que eu nem vou entrar no mérito (mérito?) dos apelidos das chinelonas que fazem sucesso nas capas de revista por aí, a salada de frutas - estragada - é grande.
Será que só eu vejo uma obesa refestelada montada numa bicicleta? Será que os comentários maldosos que as mulheres fazem sobre as outras, neste caso, são apenas maldosos mesmo? Eu não vi as fotos da Playboy e nem pretendo ver. Mas que deve ter sido usado muito Photoshop, isso eu tenho certeza. Não deve nem ser Photoshop mais, deve ser algo muito mais moderno e potente! Mulher bonita até eu admiro. Quando aparecem fotos da Grazi na praia vendo o Cauã surfar até eu fico de queixo caído. Aquilo sim é corpo bonito, ela sim é linda. Agora, MELANCIA?Bota mulher feia nisso!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A VIDA É LINDA DE VIVER

Em um dos pequeninos apês que alugamos no carnaval, em Porto Belo, uma amiga muito criativa e disposta - chinoca do meu coração - resolveu preparar uma surpresa para recepcionar as colegas de "farra" (que palavra cretina, coisa mais insuportável é dizer "farra, balada, causar, zoar" grrr). Na parede branca e vazia da sala-quarto ela grudou algumas letras de E.V.A - aquele papel, ou seria tecido?tá, aquele negocinho fofíssimo e multicolorido que a gente usa pra...sei lá, pra escrever frases e colar na parede maybe. Juntas, as sílabas formavam a seguinte frase: A VIDA É LINDA DE VIVER.
Estaria eu muito empolgada?Em êxtase total?Completamente. Porque esta frase é absurdamente simples, mas verdadeira. Quando paro pra pensar, tudo é tão perfeito, as coisas se encaixam. Olhe pela janela do carro e observe a natureza, existe alguma coisa igual?Sei que não é bom refletir demais a respeito do sentido de tudo; um dia acabamos loucos. Porém, vale a pena levantar as mãos pro céu e agradecer cada minuto vivido. Fazer o que se tem vontade - quando há essa possibilidade- é a melhor coisa da vida. Com os erros aprendemos e assim crescemos, por isso de nada adianta arrepender-se.
Neste minuto, a maioria das minhas amigas deve estar pensando, ok, ela está vivendo um momento emocionante, logo passa. Não deixa de ser verdade, mas tem um pinguinho de mentira. Pois não é algo ou alguém que deve nos deixar rindo à toa. É a vida. Parece até um quebra-cabeças, a realidade é mesmo surreal. O destino então...mas o que é o destino?Isso eu deixo para uma próxima oportunidade...
Olhe pro lado e pense em tudo que você já passou, com certeza, cada minutinho valeu a pena. Por isso, sejam felizes, porque A VIDA É LINDA DE VIVER!
Ai...quanta emoção hahaaha

terça-feira, 17 de junho de 2008

Simplesmente Castro

Encontrarmos uma pauta parece a tarefa mais árdua do jornalismo, quando, na realidade, ela está em todo o lugar, em todos que nos cercam. Ao entrar em um táxi, na Avenida Carlos Gomes, percebi que o responsável pela condução do veículo tinha algo especial.
Pessoas que falam demais são, muitas vezes, inoportunas. Ter que ouvir sobre a vida do outro, sem ter questionado sobre a mesma, parece cansativo e desinteressante. Pois desta vez não o foi.
Natural de São Gabriel, o senhor de cabelos tingidos ao estilo Grecin 2000 e cuidadosamente moldados para o lado direito, já no início da corrida, virou para o banco de passageiros e com um largo sorriso, arriscou o primeiro assunto. Com a voz rouca falou: “Eu tava ali só cuidando, vi que nenhum táxi parou, eu não sou bobo, me adiantei”. A expressão daquele olhar risonho cativa qualquer um.
Quando um carro se atravessa na frente do veículo, no trânsito que beira o caos, em plena Protásio Alves, antes mesmo das 10h da manhã, o senhor sente-se à vontade para falar sobre seus sentimentos. Para ele, a vida dentro de um carro parece pura diversão. “Se é para se estressar, melhor vender o táxi”. Uma verdadeira lição para os atuais esquentados das grandes cidades.
A partir deste momento, sua vida e seu passado são desvendados em um percurso que não precisaria ter fim, mas que acabaria logo na Osvaldo Aranha. Ex-tenente das Forças Aéreas Brasileiras, o senhor de pele morena está vestindo um blazer de veludo. Segurando firme a direção revestida de couro marrom, ele divaga sobre o povo brasileiro. Com um bom salário que a Aeronáutica o garante, ele afirma não necessitar deste trabalho para sobreviver. Mas não consegue entender como alguém pode ficar em casa, podendo viver melhor, ganhar mais dinheiro.
Aos companheiros de profissão ele manda um recado: “ Me chamam de nego pão-duro, mas no final, quem aproveita sou eu. Eles fazem festa, não têm dinheiro e suas mulheres pesam 100kg. Eu sou casado com uma polaca desde os 15 anos que pesa 54kg, tenho duas filhas formadas e no final de semana pego meu carro e vou para a minha casa na praia.”
Criado por uma família de alemães, o ex-aviador era de família pobre. Sua mãe o entregou para Luiz, um alemão que nunca dera um sorriso. Mas, que garantiu oportunidade de uma vida melhor ao menino. “Entrar para o exército sendo negro era coisa rara, mas o alemão disse que eu não seria faxineiro”, conta orgulhosamente o simpático homem.
Para ele, nordestino é sinônimo de vagabundo. Quando sobrevoava a região, percorria campos de irrigação, de fazendeiros ricos e, logo em seguida, deparava-se com a seca e a pobreza do povo miserável. “Pura vagabundagem, não abriam valas porque não queriam”. Apesar de achar alemães e italianos bastantes frios, admira o povo pela sua luta: “Estes sim são trabalhadores”.
Apesar da faceirice, há um nome que lhe causa aborrecimento, Luis Inácio Lula da Silva. Tal desgosto pode ser constatado pela alcunha conferida ao chefe de estado: “sapo barbudo”. Ainda assim, um recente aumento concedido aos militares parece ter melhorado a imagem do presidente junto ao esperto senhor. Não à toa, o aumento concedido ficou em média de 47%.
Quando o taxímetro marca R$10,00, chega ao fim a “carona”. Uma história de vida, narrada em alguns minutos, que se vai pela Felipe Camarão. Quando pergunto seu nome, ele se apresenta: Castro. O primeiro nome não deve ser importante, especialmente para um ex-milico. Cordialmente, aqueles olhos sinceros e apertados se despendem. Fica a vontade de querer saber mais. Encontrar novas histórias de vida de algum outro anônimo que tem como fama a realização pessoal.

sábado, 7 de junho de 2008

Panfletos, panfletinhos e panfletões

Todos os dias abro uma caixinha de metal localizada na entrada do meu prédio, vulga caixa de correspondências. Todos os dias também subo as escadas abarrotada de papéis. São papéis brancos, coloridos, couchê alto brilho, em formato quadrado, rentangular, livretos, livretinhos, encartes e afins.
Todos os dias me pergunto qual o sentido de toda essa papelada. Gostaria muito de entender o porquê deste tipo de publicidade. Eu juro que eu penso nas milhões de árvores cortadas para a confecção destas porcarias.
Queria que alguém da área, um colega da Famecos, pudesse me explicar como as empresas decidem fazer este tipo de propaganda. Não tem como funcionar. A cada 100 panfletos, panfletinhos ou panfletões, 99.5 a gente coloca fora, até mesmo antes de ler. Será que ninguém vai se dar conta disso? Vale tanto assim? Deve haver uma pesquisa sobre o assunto que demonstre a total ineficácia dessa "estratégia"; eu sei que tem. Por favor, lojas, marcas, supermercados e serviços do meu Brasil: desistam!
Vamos pensar nas conseqüências, ou melhor, nas más conseqüências de tudo isso. Pedreiros, encanadores, concetadores de fogões, digitadores de trabalho conforme as regras da ABNT, compradores de computadores usados, desbloqueadores de celular, pintores e Magaiveres: DESISTAM!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A propósito, por que diados Rock In Rio é em Lisboa?Agora, parece que o evento acontecerá em São Paulo. Ô povo ruim na geografia!E no ingreis né...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sobrou até para a instituição de caridade

A violência tornou-se algo tão banal, cotidiano que não nos assustamos mais com "qualquer" notícia, muito menos nos revoltamos. Fora casos como do famigerado assassinato da menina Isabella, o resto é apenas mais uma matéria que completa uma folha de jornal ou um noticiário na televisão.
Existem mistérios que beiram a ficção como o caso Daudt que nesta quinta-feira será prescrito. Ou seja, entra para a história, sem solução. Qualquer um poderá se confessar assassino, não haverá punição, pois estarão fechadas duas décadas desde que o mesmo aconteceu. Coincidentemente, a minha idade. É a chance para alguém ficar famoso, quem sabe não é uma boa hein?heheh Vai saber...tem gente pra tudo!
Boa a série da Zero Hora, até mesmo eu, que na época não tinha nem um mês de vida - precisamente 20 dias- gostei de saber mais sobre o acontecido. Mas, uma outra matéria me chamou mais a atenção na edição de hoje: o assalto a uma instituição de caridade. Simplesmente nada a declarar. A bandidagem chegou no seu ápice. Deixo o link para vocês tirarem suas próprias conclusões: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1928489.xml&template=3898.dwt&edition=9991&section=69

O pior de tudo é que no sábado eu estava na igreja, muito beata que sou, tá com isso não se brinca, eu sei. Bom, estava lá na missa e me veio um pensamento, daqui a pouco vão começar a assaltar pessoas na hora da missa. Não sei da onde me veio essa "idéia", mas já imaginei todas senhorinhas de cabelos brancos como refém. Infelizmente, parece que não estamos muito longe disso.