Não sou daquele tipo de pessoa que lê de tudo - muito menos bula de remédio como "está na moda" dizer-se. Muito pelo contrário, minha relação com a escrita é muito melhor que com a leitura. Leio apenas o que me interessa, aquilo que me dá prazer, com exceção das notícias, as quais cada vez menos costumam me agradar. Eu sei, estou errada. Meu maior equívoco é ler apenas aquilo que me interessa, pior ainda e por conta disso deixar - e olha que já perdi a conta- livros pela metade. Porém, vamos pensar no lado bom: antes ler o que gosto, que ler nada. Concordam? Tá, é um pensamento um tanto quanto mediocre e comodista, mas é valido. O problema maior, ao menos no meu caso, foi a falta de hábito. Admito, não faço jornalismo por sempre ter gostado de ler, posso, até mesmo, dizer o inverso, leio mais porque faço jornalismo. Ler é sim maravilhoso e só acrescenta, mas é algo que precisamos cultivar, ir aprendendo aos poucos.
O auge da minha preocupação com relação a esse assunto foi quando estava em uma das 457 entrevistas de estágio pelas quais passei há pouco tempo - aliás, estou pensando em dar consultoria sobre o assunto, algo do tipo, não faça como eu - onde havia um questionário e umas das questões era sobre quais revistas eu lia. Entrei em pânico, me senti a mais desinformada e desinteressada do mundo, para não dizer outra coisa. Eu simplesmente lia 0% de revistas. Me dei conta que há tempos queria assinar algum exemplar, mas sempre deixava para depois, péssimo costume, estou mudando, eu juro.
Pois bem, cheguei em casa e tomei uma atitude, entrei no site da Abril. Para "curar" tanto remorso não bastaria uma, assinei duas revistas, Piauí e Superinteressante - meu cacife é pouco para a Veja, não rolou, mas acho essas duas muito boas.
Vinte e poucos pilas por mês e serei uma pessoa muito mais informada. É preciso fôlego para ler as matérias da Piauí, recebi no início do mês e ainda não consegui ler inteira, agora por total falta de tempo. A Superinteressante, usada antigamente para trabalhos escolares, foi reformulada e também achei muito legal quando a li há um tempo atrás. Vamos ver como estará agora, ainda aguardo meu exemplar, talvez quando as pessoas resolverem parar de fazer greve (parar, greve, quanta redundância) poderei adquirir um pouco mais de cultura...
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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Um comentário:
quer uma dica? Acesse blogs da Folha de São Paulo. Eu gosto porque finalmente os jornalistas criaram uma maneira de escrever sendo parciais sem se sentirem culpados.
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